Ambientalistas criticam escolha de novo ministro do Meio Ambiente

Pessoas ligadas a movimentos ambientalistas criticaram a escolha de Ricardo Salles para assumir o Ministério do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro (PSL); eles entendem que o novo titular da pasta é fraco tecnicamente e vai se subordinar aos interesses dos ruralistas, trabalhando como mero preposto para desmontar a estrutura de proteção de áreas verdes no país

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247 - Pessoas ligadas a movimentos ambientalistas criticaram a escolha de Ricardo Salles para assumir o Ministério do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro (PSL). Eles entendem que o novo titular da pasta é fraco tecnicamente e vai se subordinar aos interesses dos ruralistas, trabalhando como mero preposto para desmontar a estrutura de proteção de áreas verdes no país.

A reportagem do jornal O Globo destaca a declaração do diretor de políticas públicas do Greenpeace, Márcio Astrini: "ao aceitar o cargo, o novo ministro parece realmente estar disposto a fazer o trabalho anti-ambiental que Bolsonaro prometeu na campanha, que é acabar com as áreas protegidas, diminuir o combate ao crime ambiental e liberar ainda mais o uso de agrotóxico no país."

Astrini ainda diz: "para o Bolsonaro, a lógica é diminuir o ministério em importância e capacidade. Diminuir a ponto de fazer do ministério uma espécie de subsede do ministério da Agricultura. Nesse sentido, o novo ministro parece ser a pessoa adequada para o cargo porque ele é uma escolha dos ruralistas. Ele é muito próximo aos ruralistas."

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Segundo o jornal, "o diretor do Greenpeace destaca que Salles não tem ligação histórica com o ambientalismo e só obteve destaque na área por causa da ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público de São Paulo. No processo, o futuro ministro é acusado de, quando era secretário do Meio Ambiente no governo de São Paulo, ter fraudado mapas do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental Várzea do Rio Tietê."

 

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