Negociar com o crime desmoraliza o Estado, diz general

O general Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro afirma que negociar com o crime organizado desmoraliza o Estado; ele diz: "fui secretário Nacional de Segurança Pública. Não admito que o Estado tolere ousadia do crime organizado. Uma coisa é discutir o sistema prisional. Agora, não tem negociação com criminosos. Tem que ser confrontado e tem que ser submetido à lei. Negociar com o PCC ou com qualquer grupo de criminosos é a desmoralização da autoridade"

Negociar com o crime desmoraliza o Estado, diz general
Negociar com o crime desmoraliza o Estado, diz general (Foto: REUTERS/Thomas Mukoya)


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247 - O general Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro afirma que negociar com o crime organizado desmoraliza o Estado. Ele diz: "fui secretário Nacional de Segurança Pública. Não admito que o Estado tolere ousadia do crime organizado. Uma coisa é discutir o sistema prisional. Agora, não tem negociação com criminosos. Tem que ser confrontado e tem que ser submetido à lei. Negociar com o PCC ou com qualquer grupo de criminosos é a desmoralização da autoridade."

Em entrevista ao jornal Valor, o general comenta sobre o porte de fuzis por parte de traficantes: "isso aí é problema de interpretação. Um sujeito com um fuzil ameaça mesmo sem estar apontando pra você. Você está em Fortaleza à noite, vê um cara com fuzil. Vai deixar que ele incendeie ônibus, mate civis, sequestre crianças e taque fogo em agência bancária? É loucura de interpretação."

Santos Cruz ainda destaca questões de ordem psicológica do crime organizado: "o sujeito que vai combater o criminoso sai tenso e a família fica tensa sem saber se ele vai voltar. Tem que ser zero grau de risco para o policial, e o máximo grau de risco para o bandido. Essa é a regra, por que vai arriscar o policial na mão de bandido que tem a ousadia de ameaçar o governo? Destruímos o princípio da autoridade cedendo terreno pra esse tipo de organização criminosa. Tem que ir pro confronto e eles vão perder. Ou assume as responsabilidades e enfrenta o crime organizado ou vira um estado criminoso."

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E comenta a proposta de Bolsonaro de armar a população: "isso não está relacionado só à segurança pública mas a um princípio de legítima defesa de liberdade individual. Da sua liberdade de defender o seu patrimônio e sua vida. Se você for ver o Uruguai é um dos países com o maior índice de posse de arma e um dos menores índices de crime."

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