Vagner Freitas: a vida não será fácil para a classe trabalhadora

"Ataques à seguridade e previdência social, aos direitos trabalhistas, à saúde e educação públicas, à geração de emprego decente, salários dignos, privatizações indiscriminadas, as políticas de apoio e fortalecimento da agricultura familiar e reforma agrária, o aumento do custo de vida são algumas das questões que estarão na pauta de forma intensa", diz o presidente da CUT

Vagner Freitas: a vida não será fácil para a classe trabalhadora
Vagner Freitas: a vida não será fácil para a classe trabalhadora (Foto: Guilherme Santos - Sul 21)


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247 - O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirma que, neste início do governo Jair Bolsonaro, as previsões indicam dificuldades para os trabalhadores.

"A vida não será fácil para a classe trabalhadora: ataques à seguridade e previdência social, aos direitos trabalhistas, à saúde e educação públicas, à geração de emprego decente, salários dignos, privatizações indiscriminadas, as políticas de apoio e fortalecimento da agricultura familiar e reforma agrária, o aumento do custo de vida são algumas das questões que estarão na pauta de forma intensa. Precarização, flexibilização, desmonte, rebaixamento, limitação serão substantivos que darão concretude às propostas, projetos e iniciativas desse governo que se inicia", diz o sindicalista. Os relatos foram publicados no site da CUT.

"A defesa dos direitos sociais e trabalhistas dá o conteúdo para a democracia apoiada pela CUT e que está hoje ameaçada pelas propostas do governo. A tarefa primeira e permanente será a defesa da democracia, das instituições, e, especialmente, a defesa da Constituição e os direitos contidos nela e da liberdade do ex-presidente Lula. Não nos iludamos, será uma tarefa dificílima. A liberdade é condição para a democracia, e, juntas, são requisitos indispensáveis para enfrentar e superar as injustas desigualdades econômicas e sociais existentes no Brasil", complementa.

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Segundo Freitas, "os trabalhadores serão desafiados a compreender o que estará acontecendo para poder, primeiro, resistir. Mas o entendimento da situação deve conduzir às disputas de cada uma das questões postas para o debate". "A resistência exigirá intervenções mobilizadoras, afirmando o sentido do que queremos como o direito ao emprego de qualidade, ao salário justo, à proteção trabalhista e social, ao bem estar, à qualidade de vida, a defesa do patrimônio público, entre tantas outras dimensões. Não será um ano fácil. Será longo e quente!", diz.

"A CUT estará, como sempre esteve, conduzindo sua ação de organização sindical e de mobilização das lutas dos trabalhadores. Lutaremos no campo que for necessário, no espaço público dos poderes constituídos, mas também nas ruas, nos locais de trabalho e nas comunidades com a determinação de fortalecimento da organização de base, representativa e renovada".

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