Feminicídio dispara: só em 2019 foram 16 mortes

O que se poderia esperar de um governo composto majoritariamente por homens que defendem a liberação de armas e que impõem uma agenda sub civilizatória no quesito direitos humanos? Nada mais do que a explosão dos casos de feminicídio; só nos primeiros 11 dias de 2019, foram 33 feminicídios; 16 mulheres morreram e 17 sobreviveram; média é de 5 casos a cada 24 h

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247 - O que se poderia esperar de um governo composto majoritariamente por homens que defendem a liberação de armas e que impõem uma agenda sub civilizatória no quesito direitos humanos? Nada mais do que a explosão dos casos de feminicídio. Só nos primeiros 11 dias de 2019, foram 33 feminicídios. 16 mulheres morreram e 17 sobreviveram. Média é de 5 casos a cada 24 h. 

A reportagem do jornal O Globo relata alguns casos: "um crime escandalizou ontem a pequena cidade de São Luís do Quitunde, no Norte de Alagoas. Osmar de Barros Portela, de 54 anos, matou a facadas a sua mulher, Rosineide Bernardes de Andrade, 55. Foi preso em flagrante. E Rosineide entrou no rol das vítimas de feminicídio. Já foram 50 casos (consumados ou não) registrados em 2019, quase cinco por dia."

Segundo a matéria, "o levantamento foi conduzido por Jefferson Nascimento, doutor em Direito Internacional pela USP, com base no noticiário nacional. Em 2017, uma pesquisa realizada com a mesma metodologia apontou 2,59 ocorrências diárias. Em 2018, a Central de Atendimento à Mulher — Ligue 180 registrou, em média, 586 denúncias mensais de tentativas de feminicídio. Em 2017, foram 229."

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Os dados dos últimos anos mostram que a estatística da violência contra a mulher no Brasil tem piorado muito: "no Rio, entre janeiro e novembro do ano passado, foram registrados 62 feminicídios e 269 tentativas. Kamila Oliveira, de 30 anos, sobreviveu após levar oito facadas, a maioria na cabeça, de seu ex-marido, em setembro. Eles foram casados durante dez anos e estavam separados quando o crime ocorreu. Segundo a autônoma, ele já a havia ameaçado com uma faca e foi preso por três meses após agredi-la."

 

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