Gaspari: acima de tudo, Bolsonaro quer matar as provas

Para o jornalista Elio Gaspari, a corrida do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) ao Supremo Tribunal Federal nesta semana teve dois objetivos: travar a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre as movimentações financeiras altamente suspeitas de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, e tentar anular as provas conseguidas pelos procuradores; "Que provas? Isso não se sabe, pois o caso corre em segredo de Justiça e até bem pouco tempo Flávio Bolsonaro repetia que não está sendo investigado", escreve Gaspari

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247 - Para o jornalista Elio Gaspari, a corrida do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) ao Supremo Tribunal Federal nesta semana teve dois objetivos: travar a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre as movimentações financeiras altamente suspeitas de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, e tentar anular as provas conseguidas pelos procuradores. "Que provas? Isso não se sabe, pois o caso corre em segredo de Justiça e até bem pouco tempo Flávio Bolsonaro repetia que não está sendo investigado", escreve Gaspari na Folha de São Paulo.

O jornalista diz que todas as ações de Queiroz, desde que o caso veio a público no final do ano passado, "ofenderam a boa-fé do público". Entre elas, não ter comparecido às duas convocações do Ministério Público e ter deixado filmar a dancinha que fez no hospital após passar por cirurgia, além, é claro, do senador eleito ter considerada "plausíveis" as explicações que recebeu do ex-assessor.

Para Gaspari, até o momento todas as explicações dadas partem da premissa de que a plateia é boba. "Por exemplo: Fabrício Queiroz deixou de ser assessor de Flávio Bolsonaro no dia 16 de outubro, logo depois do primeiro turno da eleição, para cuidar do seu processo de aposentadoria. Por coincidência, sua filha, personal trainer no Rio e assessora de Jair Bolsonaro em Brasília, foi exonerada no mesmo dia. (A essa altura a Polícia Federal já sabia que o Coaf estranhara a movimentação financeira de Queiroz.)".

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"Travas, silêncios, segredo de Justiça, corrida à “porcaria” do foro privilegiado e pedidos de nulidade das provas só servem para alimentar murmúrios maliciosos", conclui o jornalista.

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