Se surgir a necessidade, será apurado, diz Moro sobre ministro do Turismo

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que a revelação sobre o patrocínio de candidatura laranjas em Minas Gerais por parte do atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), será apurada "se surgir a necessidade"; "Particularmente não sei se esta matéria é totalmente consistente. Se surgir a necessidade de apuração, será apurado"

Se surgir a necessidade, será apurado, diz Moro sobre ministro do Turismo
Se surgir a necessidade, será apurado, diz Moro sobre ministro do Turismo (Foto: Macello Casal Jr. - Câmara)


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247 - O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que a revelação sobre o patrocínio de candidatura laranjas em Minas Gerais por parte do atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), será apurada "se surgir a necessidade".

"Particularmente não sei se esta matéria é totalmente consistente. Se surgir a necessidade de apuração, será apurado", disse Moro em coletiva de imprensa. "Não cabe ao ministro da Justiça fazer esse papel de defesa de situações apontadas em relação a membros do governo", disse. "Cabe ao ministro da Justiça assegurar que, havendo informações consistentes, que isso seja devidamente apurado pelos órgãos de investigação competentes", continuou.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o ministro patrocinou um esquema de candidaturas laranjas no estado que direcionou verbas públicas de campanha para empresas ligadas ao seu gabinete na Câmara - ele foi o deputado federal mais votado em Minas na eleição de outubro. 

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A matéria também destaca: "Após indicação do PSL de Minas, presidido à época pelo próprio Álvaro Antônio, o comando nacional do partido do presidente Jair Bolsonarorepassou R$ 279 mil a quatro candidatas. O valor representa o percentual mínimo exigido pela Justiça Eleitoral (30%) para destinação do fundo eleitoral a mulheres candidatas".

Não é a primeira vez que Moro adota um discurso ameno sobre irregularidades de integrantes do governo Jair Bolsonaro. Ao falar em garantir funcionamento dos órgãos de controle, a declaração dele vem na mesma linha das falas dele ao ser questionado sobre as movimentações atípicas e milionárias envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

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O ministro já tinha desconversado sobre atual ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que admitiu, em maio de 2017, ter recebido caixa 2 da JBS. Em novembro do ano passado, Moro isentou o titular da pasta de punição. "Ele já admitiu e pediu desculpas".

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