PF entra na investigação de laranjas de ministro do Turismo

A Polícia Federal vai investigar o esquema de candidatura laranjas do PSl ligado ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, em Minas Gerais. Ingresso da PF no caso atende a um pedido feito pelo promotor Fernando Ferreira Abreu, responsável pela apuração das supostas irregularidades ocorridas nas últimas eleições; nesta semana, o ministro recorreu sem sucesso ao STF para que a investigação em Minas fosse suspensa e ficasse sob a responsabilidade da Suprema Corte

PF entra na investigação de laranjas de ministro do Turismo
PF entra na investigação de laranjas de ministro do Turismo (Foto: Marcos Corrêa/PR)


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247 - A Polícia Federal vai investigar o esquema de candidatura laranjas do PSL ligado ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, em Minas Gerais. Ingresso da PF no caso atende a um pedido feito pelo promotor Fernando Ferreira Abreu, responsável pela apuração das supostas irregularidades ocorridas nas últimas eleições.

Os termos dos depoimentos de pelo menos sete pessoas envolvidas serão encaminhados à PF até a próxima quarta-feira (27). As ouvidas serão realizadas nesta sexta-feira (22) e na próxima terça-feira (26). Somente após o recebimento deste material a Polícia Federal deverá abrir um inquérito e entrar oficialmente na investigação.

O escândalo das candidaturas laranjas do PSL levou à queda de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência e colocou o governo Jair Bolsonaro em uma profunda crise política menos de dois meses após chegar ao poder.

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As suspeitas de envolvimento do ministro do Turismo têm levado integrantes do PSL, partido do presidente, a pedirem que ele seja exonerado do cargo para evitar novos desgastes.

Marcelo Álvaro era presidente do PSL em Minas durante as eleições e a suspeita é que tenha patrocinado um esquema de quatro candidaturas laranjas com recursos originários do fundo público eleitoral e que teriam sido repassados pelo diretório nacional da legenda. Dos R$ 279 mil destinados a estas candidatas, ao menos R$ 85 mil foram destinados a quatro empresas ligadas a assessores, parentes ou sócios de assessores do ministro.

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Nesta semana, ele recorreu sem sucesso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a investigação em Minas fosse suspensa e ficasse sob a responsabilidade da Suprema Corte.

 

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