Alexandre Padilha explica o que é a meningite meningocócica

“Essa é mais uma daquelas perdas irreparáveis ao presidente Lula; a perda de dona Marisa Letícia, preso de forma injusta, a perda do direito político de concorrer à eleição 2018, a perda do irmão Vavá, pessoa muito próxima dele… O Arthur nasceu quando o Lula enfrentava um câncer; ele chegou como uma luz de esperança e energia para o Lula e dona Marisa”, disse o deputado federal (PT-SP) e médico infectologista, Alexandre Padilha, que explica o que é a meningite meningocócica, doença que levou a óbito o neto de Lula

Alexandre Padilha explica o que é a meningite meningocócica
Alexandre Padilha explica o que é a meningite meningocócica


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Cecilia Figueiredo (Brasil de Fato) - “Essa é mais uma daquelas perdas irreparáveis ao presidente Lula. A perda de dona Marisa Letícia, preso de forma injusta, a perda do direito político de concorrer à eleição 2018, a perda do irmão Vavá, pessoa muito próxima dele… O Arthur nasceu quando o Lula enfrentava um câncer. Ele chegou como uma luz de esperança e energia para o Lula e dona Marisa”, disse o deputado federal (PT-SP), Alexandre Padilha, ao Brasil de Fato, em referência ao falecimento do neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Arthur Araújo Lula da Silva nesta sexta-feira (1).

O neto do ex-presidente Lula faleceu em decorrência de um quadro infeccioso de meningite meningocócica. Na opinião de Padilha, somente a solidariedade poderá preencher essa “luz de esperança e energia, que se apagou”.

Padilha, que é médico infectologista, explica que são vários os tipos de meningite, assim como também existe mais de uma dezena de sorotipos de meningococo. “Todas elas evoluem com quadro muito grave, onde a pessoa, às vezes, começa com uma febre, muita indisposição, vômito, dor de cabeça e é muito comum o caso evoluir com velocidade, como aconteceu com o Artur, neto do presidente Lula”.

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Ele disse que é importante que os profissionais de saúde estejam muito atentos a “quadro de febre, que tem vômitos, muita dor de cabeça, que pode ser entendido como uma virose, mas ser um quadro de meningite se instalando”.

Na suspeita, a equipe de saúde deve colher o líquor, conhecido também como líquido cefalorraqueano, ou popularmente, como líquido da espinha, orienta o médico. Uma medicação profilática também deve ser administrada aos comunicantes – pessoas que convivem com a criança na casa, escola e outros espaços que frequenta. “A meningite meningocócica evolui muito rápido para um quadro de óbito”.

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Por essa razão, Padilha explica que há necessidade de “profissionais médicos, de enfermagem sempre desconfiarem do exame físico, ver se há sinais meníngeos, avaliar o estado geral da crianças, acompanhar o caso de perto”. Segundo ele, há tratamento, à base de antibiótico, mas o diagnóstico tem de ser “o mais precoce possível”.

Dois sinais fortes são a inflamação das meninges e as manchas vermelhas na pele (petéquias), que aparecem muito rapidamente no corpo. “Na rede pública”, lembra Padilha, “há a vacina contra o meningococo C, aplicado no primeiro ano de vida”. Porém, não se sabe qual o sorotipo que atingiu o neto de Lula.

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“A gente espera que não se repita a canalhice do Judiciário, como ocorreu na morte do Vavá. Não é possível que a gente vá assistir a mais um espetáculo de canalhice do Judiciário, da Polícia Federal, de inventarem desculpas estapafúrdias para impedir que uma pessoa vele seu neto. Até nas guerras, o direito de velar seu ente querido é reconhecido. Será inadmissível se inventar como desculpa o Carnaval, feriado, o efetivo tá menor; nada é justificativa para que o presidente Lula possa estar junto de sua família em mais esse momento de perda”, concluiu Padilha.

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