Cresce a jornada de jejum por Lula Livre, por Athur e seus pais
Por iniciativa do canal Paz e Bem, associado ao 247, centenas de pessoas estão realizando desde a manhã nesta quinta-feira uma jornada de jejuns em memória de Arthur Lula da Silva, de apenas 7 anos, que morreu há sete dias, e em solidariedade a Lula, seu avô, e a Marlene e Sandro, seus pais; a jornada estende-se até a noite desta sexta-feira; saiba os detalhe da proposta lendo a reportagem; quem desejar aderir pode enviar seu nome para o email [email protected]; os nomes de todas e todos participante serão encaminhados a Lula e aos pais de Arthur
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247 - Por iniciativa do canal Paz e Bem, associado ao 247, centenas de pessoas estão realizando nesta quinta-feira (7) uma jornada de jejuns em memória de Arthur Lula da Silva, de apenas 7 anos, que morreu há sete dias vítima de meningite meningocócica, e em solidariedade a Lula, seu avô, e a Marlene e Sandro, seus pais.
O jejum, explicou Mauro Lopes, pode ter diversas dimensões e a ação irá se estender até esta sexta-feira: "Quem quiser aderir a esta ação pode jejuar deixando de comer uma refeição, ou duas, ou então jejuar 24 horas, privando-se totalmente de alimentação neste período". A ação estende-se atá a noite desta sexta-feira (8).
O nome das pessoas que participarem da jornada de jejuns por Lula e sua família serão enviados tanto ao próprio ex-presidente quanto a Marlene e Sandro, pais de Arthur. Quem desejar aderir pode enviar seu nome para o email [email protected]
Os jejuns são uma prática de praticamente todas as correntes de espiritualidade e foram utilizados como instrumento de luta política por um dos maiores pacifistas da história, Mahatma Gandhi. Você pode assistir ao programa Paz e Bem onde a iniciativa foi lançada ao final desta reportagem.
O texto do canal Paz e Bem que apresentou a jornada de jejuns foi este:
"O Paz e Bem desta quinta (7) acontece no sétimo dia da morte de Arthur Lula da Silva e traz um convite-convocação para todas e todos que desejam ter seu coração unido aos pais e ao avô, Lula. Difícil dizer qualquer palavra que console numa hora dessas. A morte é sempre mistério e nos assoma mesmo aterrorizante quando quem falece é uma criança
No caso de Arthur e sua família, soma-se à dor abissal da perda, o contexto: perseguição cruel e persistente a Lula e sua família. O próprio pequeno Arthur sofreu na pele, criança, menino, na idade mais tenra, o ferro em brasa das calúnias, do ódio, do bullying, como revelou ao país o presidente Lula.
Que fazer?
O Paz e Bem apresentou então o seguinte convite-proposta: fazermos jejum em memória de Arthur e num abraço amoroso à família da Silva, especialmente os pais, Sandro e Marlene e a Lula. Não podemos abraçar Lula, mas nosso jejum irá chegar à cela em Curitiba como um abraço muito aquecido.
Jejum é uma prática recorrente em todas os caminhos de espiritualidade. Neste momento, muitos cristãos e cristãs de várias denominações que celebram a Quaresma jejuam em determinados dias; logo mais, a partir de 5 de maio, com o início do Ramadã, os muçulmanos e muçulmanas iniciarão seu tempo de jejum por um mês, alimentando-se de maneira frugal apenas ao pôr do sol, diariamente. Gentes do judaísmo, do candomblé, da umbanda, do Santo Daime e de outros caminhos de espiritualidade têm seus momentos de jejum.
Jejuar é silenciar o corpo, é experimentar o ritmo de vida-morte-vida que nos pauta a todas e todos. Para que serve um jejum solitário? Como isso de fato é uma ação concreta de apoio a Lula? É uma das ações mais relevantes que podemos fazer, como nos ensinou Gandhi. No programa sobre espiritualidade zen budista no Paz e Bem, no último dia 27, o professor Faustino Teixeira explicou-nos o belo conceito da ressonância. Tudo ressoa no universo. Tudo reverbera e de maneira misteriosa interfere no fluxo da vida.
Nosso jejum irá ressoar, até a cela de Curitiba, até a moradia de Marlene e Sandro no ABC.
Faça como você puder, poder ser deixar de fazer uma refeição (café-da- manhã, almoço ou jantar) duas delas ou então jejuar por 24 ou 48 horas. Escolha.
Não deixe de mandar seu nome. Abracemos Lula, Marlene e Sandro com nosso jejum. Celebremos a memória de Arthur."
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