Marco Aurélio rebate procuradores de Curitiba: julgamento sobre caixa 2 'não esvazia Lava Jato'
Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu a tese propagada pelos procuradores da força-tarefa de Curitiba de que uma eventual decisão da Corte determinando a remessa para a Justiça Eleitoral de casos sobre caixa 2 vai levar a anulações inviabilizar a Lava Jato; "Não esvazia em nada a Lava Jato, isso aí é argumento extremado", disse
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247 - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu a tese propagada pelos procuradores da força-tarefa da Lava Jato de que um eventual decisão da Corte determinando a remessa para a Justiça Eleitoral de casos sobre caixa 2 vai levar a anulações e poderia prejudicar o avanço das investigações.
Marco Aurélio, relator da questão de ordem que começará a ser julgada nesta quarta-feira (13), disse que, "de forma alguma" haverá prejuízos para a investigação que apura crimes de corrupção.
"Havendo a concorrência entre a competência de uma justiça e a competência da Justiça especializada, decide-se pela competência da Justiça especializada. Não podemos subestimar a atuação da Justiça Eleitoral. [...] Não esvazia em nada a Lava Jato, isso aí é argumento extremado, que não cabe", afirmou o ministro, que já votou na Primeira Turma para enviar casos semelhantes para a Justiça Eleitoral.
Desde o início das investigações da Lava Jato, que completa 5 anos, a interpretação de casos de caixa 2 foram transformados em corrupção passiva ou ativa, de acordo com a vontade dos procuradores, que a depender do réu mudava a interpretação.
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