Defensoria entra com ação contra determinação de Bolsonaro para 'celebrar' golpe de 1964

A Defensoria Pública da União (DPU) ingressou nesta terça-feira 26 na 9ª Vara Federal Cível da Justiça Federal da 1ª Região, no Distrito Federal, com uma ação civil pública contra a União pela determinação de Bolsonaro de comemorar o aniversário de 55 anos de golpe militar de 1964 nos quartéis; a DPU pede que as Forças Armadas "se abstenham de levar a efeito qualquer evento em comemoração a implantação da ditadura no Brasil", proibindo especialmente o uso de recursos públicos, sob ameaça de multa

Defensoria entra com ação contra determinação de Bolsonaro para 'celebrar' golpe de 1964
Defensoria entra com ação contra determinação de Bolsonaro para 'celebrar' golpe de 1964 (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)


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247 - A Defensoria Pública da União (DPU) ingressou nesta terça-feira 26 na 9ª Vara Federal Cível da Justiça Federal da 1ª Região, no Distrito Federal, com uma ação civil pública contra a União pela determinação de Bolsonaro de comemorar o aniversário de 55 anos de golpe militar de 1964 nos quartéis, informa nota na coluna de Ancelmo Gois.

A DPU pede que as Forças Armadas "se abstenham de levar a efeito qualquer evento em comemoração a implantação da ditadura no Brasil", proibindo especialmente o uso de recursos públicos, sob ameaça de multa.

Na ação, de acordo com o jornalista, o órgão cita as consequências da ditadura, citando os relatórios da Comissão da Verdade do Brasil, que, entre maio de 2012 e dezembro de 2014, reuniram os depoimentos de vítimas da ditadura, os familiares de pessoas que desapareceram e foram mortas no período, comitês de memória, entidades de direitos, entre outras organizações, a respeito das violações do regime militar aos direitos humanos.

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A ação é assinada pelo defensor regional de Direitos Humanos da Defensoria Pública da União no Distrito Federal (DPU/DF), Alexandre Mendes Lima de Oliveira.

A manifestação da Defensoria vem após a divulgação de uma nota duríssima do MPF contra Bolsonaro, que fala até sobre possibilidade de punição judicial do presidente pela exaltação do período de "atrocidades massivas". Gesto é de "enorme gravidade constitucional" e "incompatível com o Estado Democrático de Direito", diz o documento.

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