Maia culpa 'falta de organização' do governo pelo adiamento da Previdência

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), culpou o governo pela derrota que levou o adiamento da votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ); "Acho que foi um erro, faltou organização do governo ali, mas semana que vem retomam os trabalhos", afirmou

Maia culpa 'falta de organização' do governo pelo adiamento da Previdência
Maia culpa 'falta de organização' do governo pelo adiamento da Previdência (Foto: Reuters/Agência Câmara)


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247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), culpou o governo pela derrota que levou o adiamento da votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Maia, que deixou a articulação da votação pela reforma após uma crise na relação com o presidente Jair Bolsonaro, considera que o adiamento foi por falta de organização do governo.

"Acho que foi um erro, faltou organização do governo ali, mas semana que vem retomam os trabalhos", afirmou.

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O presidente da Câmara até tentou reverter a derrota do governo. Na noite de terça-feira se reuniu com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e foi pessoalmente até a CCJ para tentar fazer com que a votação acontecesse ainda esta semana, mas sem sucesso.

A oposição usou todos os instrumentos para frear a proposta e os partidos do chamado 'centrão', que estão em queda de braço com o governo, travaram a tramitação da proposta. A retirada de alguns pontos da proposta estão na mesa de negociação, entre as quais, a retirada do item que acaba com o pagamento de multa de 40% do FGTS para trabalhadores que se aposentam.

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Em entrevista à jornalista Andreia Sadi, do G1, Maia disse que a CCJ deve funcionar "para valer" em 7 de maio. "Instala antes, mas para valer deve estar funcionando no dia 7 de maio. Aí, calcula uns dois meses de trabalho", diz.

Questionado se a Câmara pode aprovar a reforma ainda no primeiro semestre, como quer o governo, disse: "Sim, se organizar a base. O primeiro semestre só acaba dia 15 de julho na Câmara".

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