No faroeste de Bolsonaro, Taurus já prevê aumento na venda de armas
A Taurus Armas avalia que o decreto sobre armas de fogo e munições assinado pelo presidente Jair Bolsonaro poderá aumentar de forma relevante a demanda e elevar os ganhos da empresa; nesta terça-feira (7), quando o decreto foi assinado, as ações da companhia fecharam em alta de 10,45%
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Reuters - A Taurus Armas avalia que o decreto sobre armas de fogo e munições assinado pelo presidente Jair Bolsonaro na véspera poderá aumentar de forma relevante a procura por armas de fogo e afirma que está preparada para atender o acréscimo na demanda, bem como a concorrência com o mercado externo.
Além de facilitar o registro, posse, transporte e a venda de armas, inclusive a importação, e elevar o limite para aquisição de munição por colecionadores, atiradores e caçadores, além de proprietários rurais, o decreto libera a importação de armas, hoje proibida quando existem similares no Brasil.
"É um marco neste seguimento e a Taurus está pronta para atender todo o aumento de demanda, pois se preparou ao longo dos últimos anos com tecnologia e produtos no estado da arte, além de processos produtivos robustos que garantem a integridade dos produtos", disse em comunicado nesta quarta-feira.
Na véspera, os papéis da empresa fecharam em alta de 10,45 por cento, a 3,70 reais, na máxima da sessão, após a assinatura do decreto por Bolsonaro.
Com relação à abertura do mercado, a Taurus destacou que exporta para mais de 100 países e já compete com as maiores empresas de armas nos mercados de exportação, que "são extremamente competitivos".
Por Paula Arend Laier
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