Lula: eu não vou morrer antes de provar que Moro é mentiroso

Em entrevista que Lula concedeu ao jornalista Kennedy Alencar no último dia 3 de maio, o ex-presidente condenou todo o esquema jurídico-midiático arquitetado pela Operação Lava Jato que o impediu de disputar as eleições presidenciais e culminou em sua prisão política; "Eu não vou morrer antes de provar que Moro é mentiroso", salientou

Lula: eu não vou morrer antes de provar que Moro é mentiroso
Lula: eu não vou morrer antes de provar que Moro é mentiroso (Foto: Reprodução | Senado)


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247 - Em entrevista que Lula concedeu ao jornalista Kennedy Alencar no último dia 3 de maio, o ex-presidente Lula condenou todo o esquema jurídico-midiático arquitetado pela Operação Lava Jato, que culminou em sua prisão política. "Eu não vou morrer antes de provar que Moro é mentiroso", salientou. 

Lula afirmou "que o processo tinha que cair na mão do Moro porque quem fez o pacto com a imprensa". "Kennedy, é importante lembrar que o Moro visitou a redação de todos os jornais, de todas as revistas, de todos os canais de televisão. O Moro não precisava ser juiz. Se ele fosse repórter, já valia a condenação, porque a imprensa recebia as acusações antes dos advogados", expôs.

Ele ainda ressaltou que "hoje, no Brasil, você é condenado pela manchete do jornal, você não é condenado pelo processo". "Eu duvido que você encontre na sentença do Moro uma afirmação de que tem dinheiro da Petrobras. Eu duvido que você encontre uma afirmação de que o apartamento é meu. Por que você acha que eu fico bravo? É porque eu não vou morrer antes de provar que o Moro é mentiroso, não vou morrer antes de provar que o Dallagnol é mentiroso, não vou morrer antes de provar que o inquérito contra mim é mentiroso, que a juíza que deu a sentença mentiu a meu respeito, que o TRF-4 [Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre] mentiu a meu respeito", acrescentou o ex-presidente. 

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"Por que você acha que eu estou aqui? Por que você acha que eu digo que não troco a minha dignidade pela minha liberdade? De vez em quando, as pessoas falam: 'Mas agora foi julgado lá, tem a tal da detração, você já pode sair'. Obviamente, quando os meus advogados disserem:'Lula, você pode sair' eu vou sair. Só sairei daqui se qualquer coisa que tiver que se tomar uma decisão não me impedir de continuar brigando pela minha inocência", disse ele. 

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