Em nota, oposição prefere ignorar situação de Cunha

No dia em que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), deve ser denunciado por corrupção ao Supremo Tribunal Federal, líderes da oposição à presidente Dilma Rousseff leram no Plenário da Casa uma nota conjunta em que criticam tudo; crises econômica, política e ética enfrentadas pelo país, a suposta falta de condições do PT para "propor qualquer pacto" para o país; só não citam situação de Eduardo Cunha; texto é assinado pelos líderes do PSDB, Carlos Sampaio (SP), do DEM, Mendonça Filho (PE), do PPS, Rubens Bueno (PR), do Solidariedade, Arthur Maia (BA), e do PSC, André Moura (SE); leia íntegra  

No dia em que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), deve ser denunciado por corrupção ao Supremo Tribunal Federal, líderes da oposição à presidente Dilma Rousseff leram no Plenário da Casa uma nota conjunta em que criticam tudo; crises econômica, política e ética enfrentadas pelo país, a suposta falta de condições do PT para "propor qualquer pacto" para o país; só não citam situação de Eduardo Cunha; texto é assinado pelos líderes do PSDB, Carlos Sampaio (SP), do DEM, Mendonça Filho (PE), do PPS, Rubens Bueno (PR), do Solidariedade, Arthur Maia (BA), e do PSC, André Moura (SE); leia íntegra
 
No dia em que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), deve ser denunciado por corrupção ao Supremo Tribunal Federal, líderes da oposição à presidente Dilma Rousseff leram no Plenário da Casa uma nota conjunta em que criticam tudo; crises econômica, política e ética enfrentadas pelo país, a suposta falta de condições do PT para "propor qualquer pacto" para o país; só não citam situação de Eduardo Cunha; texto é assinado pelos líderes do PSDB, Carlos Sampaio (SP), do DEM, Mendonça Filho (PE), do PPS, Rubens Bueno (PR), do Solidariedade, Arthur Maia (BA), e do PSC, André Moura (SE); leia íntegra   (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Líderes de partidos de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff leram no Plenário da Câmara, nesta quinta-feira, 20, uma nota em que criticam as crises econômica, política e ética enfrentadas pelo país, mas não fizeram nenhuma menção ao presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), que deve ser denunciado nesta quinta ao Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro. 

Lida pelo líder da minoria, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), a nota é assinada também pelos líderes do PSDB, Carlos Sampaio (SP), do DEM, Mendonça Filho (PE), do PPS, Rubens Bueno (PR), do Solidariedade, Arthur Maia (BA), e do PSC, André Moura (SE).

Os líderes afirmam que fatos gravíssimos foram tornados públicos e que esses fatos subtraem do PT e da presidente Dilma Rousseff condições para propor qualquer pacto, entendimento ou caminho para a solução das múltiplas crises. Entre os fatos citam "a doação de R$ 7,5 milhões de origem ilícita para a campanha presidencial petista de 2014 e a entrega de R$ 10,5 milhões, também de origem criminosa, na sede do Partidos dos Trabalhadores em São Paulo". Também afirmam que as apurações ocorrem simultaneamente em Cortes importantes, como TSE e TCU e que o TCU, "em acórdão, já comprovou a prática das "pedaladas fiscais", o que configura crime de responsabilidade".

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Dos seis líderes da oposição que assinam a nota, quatro são próximos a Cunha. 

Confira abaixo a íntegra:

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"NOTA DOS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO

Ao longo da história, a Câmara dos Deputados tem sido palco de importantes avanços e contribuições para a sociedade brasileira em momentos decisivos da vida nacional.

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Sendo assim, diante das gravíssimas crises econômica, política e ética em que o governo do PT colocou o Brasil e da irreversível perda de condições, por parte da presidente da República, em conduzir o país, os Partidos de Oposição compartilham da mesma preocupação e da necessidade de unir suas forças para buscar alternativas capazes de superar tais crises.

Partilham, também, da convicção de que a notória incapacidade do PT em contornar a recessão econômica, a mais grave na história republicana, impossibilita o governo da presidente Dilma de buscar alternativas para colocar o país na trajetória do crescimento.

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Há também a clareza de que a gravidade de fatos tornados públicos – como, por exemplo, a doação de R$ 7,5 milhões de origem ilícita para a campanha presidencial petista de 2014 e a entrega de R$ 10,5 milhões, também de origem criminosa, na sede do Partido dos Trabalhadores em São Paulo – subtraem do PT e do governo Dilma as condições éticas e políticas necessárias para a proposição de qualquer pacto, entendimento ou caminho para a solução dessas múltiplas crises, que penalizam fortemente os brasileiros.

Não obstante, apurações ocorrem simultaneamente em Cortes importantes, como o TSE e o TCU, que em acórdão já comprovou a prática das "pedaladas fiscais", o que configura crime de responsabilidade.

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Portanto, qualquer que seja o resultado das investigações em curso – impeachment, cassação do diploma – e também em caso de renúncia, a Oposição estará unida e tem consciência da sua responsabilidade para com o Brasil.

Diante desse quadro e em sintonia com o que externaram as manifestações em todo o país, os Partidos de Oposição na Câmara anunciam que procurarão, ao lado de representantes dos movimentos sociais, da sociedade organizada e de parlamentares que se identificam com essas preocupações, saídas para o caos que se avoluma, pois entendem ser esta, também, uma das obrigações do Parlamento brasileiro.

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Carlos Sampaio, Líder do PSDB
Bruno Araújo, Líder da Minoria
Mendonça Filho, Líder do DEM
Rubens Bueno, Líder do PPS
Arthur Oliveira Maia, Líder do SD
André Moura, Líder do PSC"

 

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