Caixa ainda não demitiu operador de Temer, citado em investigação

Uma das peças da suposta quadrilha denunciada pelo Ministério Público Federal é Roberto Derziê, atual vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, e uma das pessoas mais próximas a Michel Temer; segundo a denúncia, Derziê ajudava Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha no esquema que cobrava propina de empresários, em contrapartida às liberações de empréstimos; demitido por Dilma Rousseff, Derziê voltou ao governo com Temer e, antes de reassumir uma vice-presidência da Caixa, foi secretário-executivo de Geddel Vieira Lima, cuidando de todas as nomeações no governo e das emendas parlamentares; Caixa ainda não se pronunciou sobre Derziê

Uma das peças da suposta quadrilha denunciada pelo Ministério Público Federal é Roberto Derziê, atual vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, e uma das pessoas mais próximas a Michel Temer; segundo a denúncia, Derziê ajudava Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha no esquema que cobrava propina de empresários, em contrapartida às liberações de empréstimos; demitido por Dilma Rousseff, Derziê voltou ao governo com Temer e, antes de reassumir uma vice-presidência da Caixa, foi secretário-executivo de Geddel Vieira Lima, cuidando de todas as nomeações no governo e das emendas parlamentares; Caixa ainda não se pronunciou sobre Derziê
Uma das peças da suposta quadrilha denunciada pelo Ministério Público Federal é Roberto Derziê, atual vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, e uma das pessoas mais próximas a Michel Temer; segundo a denúncia, Derziê ajudava Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha no esquema que cobrava propina de empresários, em contrapartida às liberações de empréstimos; demitido por Dilma Rousseff, Derziê voltou ao governo com Temer e, antes de reassumir uma vice-presidência da Caixa, foi secretário-executivo de Geddel Vieira Lima, cuidando de todas as nomeações no governo e das emendas parlamentares; Caixa ainda não se pronunciou sobre Derziê (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – Michel Temer pode ser ver forçado a demitir um de seus mais próximos auxiliares nos próximos dias.

Trata-se de Roberto Derziê, atual vice-presidente da Caixa Econômica Federal, que foi apontado como uma das peças da suposta quadrilha denunciada pelo Ministério Público Federal na Operação Cui Bono.

Segundo a denúncia, Derziê ajudava Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha no esquema que cobrava propina de empresários, em contrapartida às liberações de empréstimos.

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Demitido por Dilma Rousseff, Derziê voltou ao governo com Temer e, antes de reassumir uma vice-presidência da Caixa, foi secretário-executivo de Geddel Vieira Lima, cuidando de todas as nomeações no governo e das emendas parlamentares (saiba mais aqui).

A Caixa ainda não se pronunciou sobre Derziê.

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Reportagem de Fábio Fabrini e Júlia Affonso detalha a participação de Derziê no esquema:

Relatório da Operação Cui Bono? (A quem beneficia?), deflagrada nesta sexta 13, cita o atual vice-presidente de Governo da Caixa, Roberto Derziê de Sant’Anna, aliado do presidente Michel Temer, como envolvido no esquema de corrupção que teria predominado no banco público sob comando do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do ex-ministro Geddel Vieira Lima, ambos do PMDB.

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Na análise de mensagens recuperadas de um celular encontrado na residência de Cunha, durante a Operação Catilinária, os investigadores encontraram menção a “Desirre”, codinome atribuído a Derziê.

Conforme a PF, Cunha e Geddel mencionam o aliado de Temer como um dos servidores da Caixa que ajudariam a liberar R$ 50 milhões para empresas do Grupo Constantino. A operação renderia propinas ao grupo investigado.

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Na época dos diálogos, em 2012, Derziê era diretor-executivo de Pessoa Jurídica da Caixa. Depois de exercer essa função, foi nomeado secretário-executivo da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), em 2015, no período em que Temer, ainda como vice-presidente, assumiu a pasta, responsável pela articulação política com o Congresso.

Derziê deixou a função para ocupar a vice-presidência de Riscos da Caixa, mas foi exonerado em abril de 2016 pela então presidente Dilma Rousseff, em reação à adesão de Temer e do PMDB ao impeachment. Em dezembro passado, o governo do atual presidente o reincorporou à cúpula do banco. Na época, a nomeação chegou a ser questionada, nos bastidores, diante de rumores de que Derziê era citado em investigações.

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