Birdman resgata prestigio de Michael Keaton

Trama descreve a tentativa de sucesso de um ator decadente ao produzir um espetáculo na Broadway; o irônico de Birdman é a participação do Michael Keaton; ele foi um dos Batmans com maior sucesso em Holywood e depois, caiu no ostracismo; agora, parece estar ressurgindo com este personagem - dando-lhe a possibilidade até de conquistar um Oscar; leia a análise de Rafael Samways

Trama descreve a tentativa de sucesso de um ator decadente ao produzir um espetáculo na Broadway; o irônico de Birdman é a participação do Michael Keaton; ele foi um dos Batmans com maior sucesso em Holywood e depois, caiu no ostracismo; agora, parece estar ressurgindo com este personagem - dando-lhe a possibilidade até de conquistar um Oscar; leia a análise de Rafael Samways
Trama descreve a tentativa de sucesso de um ator decadente ao produzir um espetáculo na Broadway; o irônico de Birdman é a participação do Michael Keaton; ele foi um dos Batmans com maior sucesso em Holywood e depois, caiu no ostracismo; agora, parece estar ressurgindo com este personagem - dando-lhe a possibilidade até de conquistar um Oscar; leia a análise de Rafael Samways (Foto: Roberta Namour)


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Por Rafael Samways

Nesta quinta-feira, dia 29/01, entrou no circuito oficial brasileiro o tão falado Birdman (A Inesperada Virtude da Ignorância). A trama descreve a tentativa de sucesso de um ator decadente ao produzir um espetáculo na Broadway. Os acertos e erros entre uma equipe de produção, mitos desfocados e muito surrealismo fantástico, (não sei se a expressão está correta, ou se Garcia Marquez irá tremer em seu túmulo) prometem levar o público a se divertir e ter boas reflexões.

Quem for ao cinema esperando um filme ágil e superficial pode e deve mudar de idéia antes de comprar a entrada. A beleza da obra está na força do roteiro, na atuação de Michael Keaton e nos belíssimos recursos de direção/edição. Parece que Hitchcock participou co-dirigindo ao lado de Alejandro González Iñárritu. Os efeitos de continuidade nos planos sequência quebram a lógica do corte seco, ou fusões durante as quase duas horas da película.

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O irônico de Birdman é a participação do Michael Keaton. Ele fora um dos Batmans com maior sucesso em Holywood e depois, caiu no ostracismo - fazendo um filme aqui e ali. Mas sem nenhuma grande repercussão. Em sua vida real ele foi um “Homem Pássaro”, e parece estar ressurgindo como este personagem - dando-lhe a possibilidade até de conquistar um Óscar.

Uma passagem importante que merece atenção é a força da imprensa e suas diversas facetas junto da cultura. No filme é pontuado o papel dos críticos culturais, da relevância das redes sociais e, talvez, a forma com que lidamos com arte. Não seria adequado revelar spoilers, mas, fiquem atentos nos fatos que viram noticias dentro do filme. De um cara de cueca, até uma ereção promovem mais do que a qualidade técnica da peça fictícia.

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Já para a situação política mundial, nas divisões entre o “bem e o mau”- e na semana que foi comemorado os 70 anos do fechamento de Auschwitz, vale ver O Valsa com Bashir (escrito e dirigido pelo Israelense Ari Folman). Sua arte visual é exemplar, roteiro e discussão sobre árabes e judeus. Provocações perfeitas para o que estamos acompanhado pela mídia. Embora a produção seja de 2008, a narrativa se mantém firme e forte. Além de ser uma obra documental - sobre Massacre de Sabra e Chatila - o filme é todo feito em animação gráfica.

Filme completo e free aqui.

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No Mp3

Os problemas econômicos mundiais parecem estar servindo como munição para bandas jovens/pops/hypsters do momento. Uma de destaque, a norte-americana Imagine Dragons, já está no seu sexto álbum (levando em conta EPs e CDs). No entanto, uma das canções que chamam a atenção pelo teor politico está em seu quarto lançamento - o Night Visions (2012). Trata-se da música “Working Man” (https://www.youtube.com/watch?v=m4SBGLtJvPo). Nela, os anseios da pressão por dinheiro, trabalho e divisão de classes se misturam nas batidas do pop vibrante.

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No Confessionário

Numa madrugada qualquer, zapeando pelo Netflix, botei o play em Goonies. Estava num clima de “infância”. Aos acima dos 30 recomendo ser revisto. A trama e a atuação são péssimas perto das que vemos hoje. Porém, o gostinho de “criança” faz marmanjos se deliciarem com a inocência e falta de coerência do roteiro - com assinatura de Spielberg (!!!!!!!!!?????). 

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Sim, uma curiosidade: sabe o irmão mais velho do grupo? O Brad? Aquele que usa umas bandanas ridículas e numa determinada cena sai a toda numa bicicletinha atrás de sua turma? Pois ele está em cena até hoje. Trabalhou em filmes com grande evidência e sucesso, como: “Bravura Indômita” e “Onde os Fracos Não Têm Vez”. Sabe quem é Josh Brolin? Olhe aqui.

Para finalizar deixo aqui uma sugestão de série diferente para refletir e pensar nos valores humanos: (Disponível no Netflix).

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Namaste!

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