Desigualdade faz Brasil cair em ranking de desenvolvimento inclusivo

Um relatório apresentado no Fórum Econômico Mundial, na Suíça, que mede a economia por critérios que vão além da distribuição de renda — e considera  aspectos como o acesso das pessoas a educação, serviços, emprego, intermediação financeira, proteção social e patrimônio— avaliou 109 países com base nesses indicadores e também nos efeitos que problemas como a corrução trazem para a qualidade de vida dos cidadãos; o Brasil aparece em 30º na lista dos 79 países em desenvolvimento observados, atrás de outras economias como Argentina (11º lugar), Venezuela (26º lugar) e México (29º) 

Favela Rio de Janeiro
Favela Rio de Janeiro (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Um relatório apresentado no Fórum Econômico Mundial, na Suíça, que mede a economia por critérios que vão além da distribuição de renda — e considera  aspectos como o acesso das pessoas a educação, serviços, emprego, intermediação financeira, proteção social e patrimônio— avaliou 109 países com base nesses indicadores e também nos efeitos que problemas como a corrução trazem para a qualidade de vida dos cidadãos. O Brasil aparece em 30º na lista dos 79 países em desenvolvimento observados, atrás de outras economias como Argentina (11º lugar), Venezuela (26º lugar) e México (29º) .

As informações são de reportagem de Martha Beck em O Globo.

"Isso porque embora tenha uma renda per capita mais elevada, a desigualdade faz o país perder posições.

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'Alguns países têm um ranking de Desenvolvimento maior que sua renda per capita, o que sugere que eles fizeram um bom trabalho em tornar seu processo de crescimento inclusivo. Isso inclui, por exemplo, Camboja, República Tcheca, Nova Zelândia, Coreia do Sul e Vietnã. Em contraste, outros têm um índice significativamente mais baixo que sua renda per capita, indicando o contrário. Isso inclui Brasil, Irlanda, Japão, México, Nigéria, África do Sul e Estados Unidos' diz o documento.

No caso brasileiro, se o critério de avaliação fosse apenas o crescimento econômico, ele ocuparia a 9ª posição. No entanto, quando se observa apenas o critério da desigualdade, o país despenca para a 42ª colocação. Entre os emergentes, os três líderes no ranking são Lituânia, Azerbaijão e Hungria. Já os desenvolvidos têm no topo Noruega, Luxemburgo e Suíça.

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De acordo com o documento, 51% dos países analisados viram seu índice de Desenvolvimento Inclusivo cair nos últimos cinco anos, o que comprova que os governantes têm dificuldades em fazer com que o crescimento econômico se transforme em progresso social."

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