Recessão da era Temer faz varejo acumular queda de 5,9% em 12 meses

Políticas recessivas do governo Michel Temer, que arrasaram o poder de compra da população e elevaram o desemprego, derrubaram o  volume de vendas do comércio varejista; setor encolheu caiu 0,7% entre dezembro de 2016 e janeiro deste ano, segundo dados do IBGE; é a segunda redução consecutiva do indicador, que já havia recuado 1,9% entre novembro e dezembro do ano passado;  vendas também caíram 0,6% na média móvel trimestral, 7% na comparação com janeiro de 2016 e 5,9% no acumulado de 12 meses

SÃO PAULO,SP,14.12.2013:MOVIMENTAÇÃO COMÉRCIO SANTO AMARO - Movimentação para compras de Natal na Praça Floriano Peixoto em Santo Amaro , zona 
sul de São Paulo, SP, na manhã deste sábado (14). . (Foto: Luiz Claudio Barbosa/Futura Press/Folhapress)
SÃO PAULO,SP,14.12.2013:MOVIMENTAÇÃO COMÉRCIO SANTO AMARO - Movimentação para compras de Natal na Praça Floriano Peixoto em Santo Amaro , zona sul de São Paulo, SP, na manhã deste sábado (14). . (Foto: Luiz Claudio Barbosa/Futura Press/Folhapress) (Foto: Paulo Emílio)


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Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil - O volume de vendas do comércio varejista brasileiro caiu 0,7% entre dezembro de 2016 e janeiro deste ano. É a segunda redução consecutiva do indicador, que já havia recuado 1,9% entre novembro e dezembro do ano passado. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.

As vendas também recuaram 0,6% na média móvel trimestral, 7% na comparação com janeiro de 2016 e 5,9% no acumulado de 12 meses.

Na comparação com dezembro de 2016, houve queda em seis das oito atividades pesquisadas pelo IBGE, com destaque para equipamentos e material de informática (-4,8%) e combustíveis e lubrificantes (-4,4%).

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Também tiveram redução os setores de livros, jornais, revistas e papelaria (-1,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,8%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e móveis e eletrodomésticos (-0,1%).

Supermercados têm vendas em alta

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Ao mesmo tempo, tiveram aumento os setores de supermercados, alimentos, bebidas e fumo (0,2%) e tecidos, vestuário e calçados (4,1%).

No chamado varejo ampliado, que também inclui os setores de veículos e peças e de materiais de construção, a queda do volume de vendas foi de apenas 0,2%. Os materiais de construção tiveram recuo de 0,8%, mas os veículos e peças cresceram 0,3%.

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O varejo ampliado manteve-se estável na média móvel trimestral, mas caiu 4,8% na comparação com janeiro de 2016 e 7,9% no acumulado de 12 meses.

Receita nominal

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Ainda de acordo com a pesquisa, a receita nominal do comércio varejista caiu 0,8% na comparação com dezembro de 2016, 0,7% na média móvel trimestral e 2,3% na comparação com janeiro de 2016. No entanto, houve aumento de 4,2% no acumulado de 12 meses.

Já a receita nominal do varejo ampliado caiu 0,9% na comparação com dezembro de 2016, 0,4% na média móvel trimestral, 1,7% na comparação com janeiro de 2016 e 0,4% no acumulado de 12 meses.

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