Temer abre o cofre para tentar sobreviver

Encurralado, Michel Temer vai abrir os cofres públicos para tentar se manter no Planalto; uma das táticas é acenas com benefícios aos endividados Estados brasileiros; em busca de apoio, o peemedebista vai acenar com alívio fiscal e pretende renegociar R$ 50 bilhões de dívidas com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico)

Michel Temer (Brasília - DF, 13/06/2017) Reunião-Jantar com governadores. Foto: Marcos Corrêa/PR
Michel Temer (Brasília - DF, 13/06/2017) Reunião-Jantar com governadores. Foto: Marcos Corrêa/PR (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Para tentar sobreviver no cargo, Michel Temer vai escancarar o Tesouro. Uma das estratégias é abrir os cofres públicos para os Estados. 

Em jantar oferecido no Palácio da Alvorada, na noite desta terça-feira, 13, aos governadores para tratar da regulamentação do refinanciamento da dívida dos Estados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),  Michel Temer defendeu "uma solução" para as dívidas que somam R$ 50,46 bilhões.

A renegociação dos débitos com o banco de fomento deverá ter duas etapas. A primeira fase se dará ainda este ano, com a renegociação de R$ 20 bilhões em dívidas com garantia da União, segundo uma fonte presente à reunião.

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A segunda fase inclui a renegociação de R$ 30 bilhões de dividas sem garantia da União, incluindo a linha BNDES Copa. Esse refinanciamento só será efetivado a partir de janeiro de 2018. A medida é importante para dar um alívio de caixa aos Estados, que enfrentam crise financeira.

O governador do Piauí, Wellington Dias, disse ao Estadão/Broadcast que a reunião foi importante porque se estabeleceu um novo cronograma para a renegociação das dívidas. "Esperamos que agora seja cumprido pelo governo”, disse. O Estado do Piauí estima um alívio de R$ 180 milhões com a medida, que seriam usados em investimentos.

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“Todos saímos satisfeitos com a forma como as coisas se deram, objetivas. Pedimos prazos curtos e soluções rápidas”, disse Perillo. Segundo o governador de Goiás, não houve por parte dos Estados pedido por mudanças nas condições de pagamento negociadas no ano passado, apenas por celeridade no processo.

As informações são de reportagem de Idiana Tomazelli e Julia Lindne no Estado de S.Paulo.

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