Recessão do golpe faz classe média cortar gastos e optar por 'experiência doméstica'

Com o aprofundamento da recessão, agravada pelo governo Michel Temer, que achatou salários e deixou mais de 13 milhões de desempregados, a classe média vem cortando gastos e optando pela chamada "experiência doméstica"; deixou de frequentar restaurantes ou cinema; segundo pesquisa da consultoria Euromonitor International, 60% dos consumidores da classe média brasileira pretendem apertar o cinto ainda mais mais este ano

Com o aprofundamento da recessão, agravada pelo governo Michel Temer, que achatou salários e deixou mais de 13 milhões de desempregados, a classe média vem cortando gastos e optando pela chamada "experiência doméstica"; deixou de frequentar restaurantes ou cinema; segundo pesquisa da consultoria Euromonitor International, 60% dos consumidores da classe média brasileira pretendem apertar o cinto ainda mais mais este ano
Com o aprofundamento da recessão, agravada pelo governo Michel Temer, que achatou salários e deixou mais de 13 milhões de desempregados, a classe média vem cortando gastos e optando pela chamada "experiência doméstica"; deixou de frequentar restaurantes ou cinema; segundo pesquisa da consultoria Euromonitor International, 60% dos consumidores da classe média brasileira pretendem apertar o cinto ainda mais mais este ano (Foto: Paulo Emílio)


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247 - Com o aprofundamento da recessão econômica pelas políticas do governo Temer, a classe média, que nunca se recuperou completamente desde a crise global de 2008, vem cortando gastos e optando pela chamada "experiência doméstica" no tocante a itens de lazer. Restaurantes ou cinema passaram a ser luxos quase inacessíveis. Segundo pesquisa da consultoria Euromonitor International, 60% dos consumidores da classe média brasileira dizem que pretendem economizar ainda mais este ano; só 30% afirmaram que pretendem manter o nível de gastos no mesmo patamar de 2017.

Segundo o gerente de pesquisa da consultoria Euromonitor International, Alexis Frick, a incerteza econômica sobre o futuro e o achatamento dos rendimentos mudou os hábitos de consumo. "Desde o início da crise os consumidores passaram a adotar hábitos de consumo que dão preferência à racionalidade dos gastos e tendem a manter alguns desses hábitos mesmo quando o cenário melhorar. A renda disponível no lar teve crescimento no ano passado em relação a 2016, mas ainda não voltou ao nível pré-crise", destacou Frick ao jornal Valor Econômico.

"A classe média está trocando as marcas tradicionais por outras, mais baratas. E está mais aberta a consumir produtos de marca própria dos supermercados, vistos como alternativas mais em conta", observa o executivo. "As pessoas estão indo menos a restaurantes e bares, mas querem reproduzir em casa a mesma experiência gastronômica. Atender a esse desejo é algo que os supermercados podem explorar melhor", completa.

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