Após arruinar a economia, Temer abre crise cambial: dólar perto de R$ 4

Com a economia em ruínas, o governo Temer agora ameaça lançar o país numa crise cambial que pode reeditar o caos de Parente em escala ainda mais dramática; o dólar está disparando no país -acumula alta de 15,8% frente ao real neste ano; na manhã desta quinta (7), estava beirando o valor-símbolo de R$ 4, sendo negociado a R$ 3,91, apesar das intervenções do BC 

Após arruinar a economia, Temer abre crise cambial: dólar perto de R$ 4
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247 com agências - Com a economia em ruínas, o governo Temer agora ameaça lançar o país numa crise cambial que pode reeditar o caos de Parente em escala ainda mais dramática. O dólar está disparando no país -acumula alta de 15,8% frente ao real neste ano. Na manhã desta quinta, estava beirando o valor-símbolo de R$ 4, sendo negociado a R$ 3,91, apesar das intervenções do BC .

Ontem, um dos maiores "gurus" econômicos globais, o egípcio Mohamed El-Erian escreveu em seu perfil no twitter que depois de Argentina e Turquia, o Brasil será o próximo a enfrentar um distúrbio no mercado de câmbio.  Ele destacou que a recente queda do real coloca o Banco Central em uma posição bastante complicada. "E há pouco espaço para erros, já que sua capacidade de resposta está sendo monitorada de perto por investidores nacionais e estrangeiros", destacou. 

Os indicadores desastrosos da economia não param de ser divulgados, um após outro. Ontem, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anunciou que as vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias somaram 3.286 unidades no país em maio. O número representa uma queda de 20,6% em relação a abril e 15,8% na comparação com maio de 2017. A Anfavea também anunciou que a produção de automóveis, veículos leves e caminhões e ônibus recuou 15,3% em maio, para 212,3 mil unidades, na comparação anual. Em relação ao mês de abril, a retração foi ainda maior, de 20,2% - uma perda nominal de 53,8 mil unidades.

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Também ontem saíram os números referentes aos preços do leite. Os preços do leite no spot (negociação entre os laticínios) registraram forte alta após o fim da greve dos caminhoneiros. Conforme levantamento do MilkPoint, na segunda quinzena de maio, antes do início da paralisação, o litro no spot estava em R$ 1,53 por litro, na média nacional. Atualmente, está em R$ 1,66, ou seja, houve alta de 8,5%. Os preços no spot são negociados quinzenalmente pelas empresas.

Em parte, os números são resultantes do caos de Pedro Parente, que levou o país à quase paralisação depois da reação dos caminhoneiros à irresponsável política de preços dos combustíveis; mas inserem-se no contexto amplo da gestão ruinosa da economia, como o demonstra o risco de crise cambial.  

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