Salmão e filé mignon recebem benefícios fiscais
O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, afirma, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, que a estritura tributárias do país sofre com muitas distorções; os benefícios de isenção somam o montante de R$ 283,4 bilhões que, de acordo com o TCU (Tribunal de Contas da União), não têm prazo para terminar (85%); salmão e filé mignon recebem benefícios
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247 - O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, afirma, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, que a estritura tributárias do país sofre com muitas distorções. Os benefícios de isenção somam o montante de R$ 283,4 bilhões que, de acordo com o TCU (Tribunal de Contas da União), não têm prazo para terminar (85%). Salmão e filé mignon recebem benefícios.
"Os benefícios fiscais no Brasil custam aos cofres públicos aproximadamente 4% do PIB (Produto Interno Bruto), o dobro da média mundial, de 2%, de acordo com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.
Além de vultosos, em muitos casos esses incentivos beneficiam poucas empresas e setores, apesar de a conta ser paga por toda a população.
(...)
Cesta básica é legal, é possível fazer, mas através de concessão de alíquotas diferenciadas. Mas o que acontece no Brasil é que aqui temos isenção para a cesta, e essa isenção chega a todos os produtos.
Há produtos que são adquiridos não pela população de modo geral, são adquiridos somente por quem tem condições de adquirir. A cesta pega, por exemplo, todos os tipos de queijo, ovas de peixe, salmão, filé mignon. Não é para qualquer um comprar salmão, tem vários itens abarcados pela isenção fiscal que realmente não são básicos. Tudo isso acaba pesando. A pergunta que pode ser feita é por que isso não é revertido. Mas por que entrou lá atrás?"
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