Baldy ensaia trair base aliada com Caiado
Ministro e senador se encontraram na madrugada deste sábado num edifício luxuoso de Goiânia; em pauta, a aliança entre PP e DEM no projeto caidista para o governo do Estado; para receber o apoio do PP, Ronaldo Caiado está disposto a rifar Lincoln Tejota, Wilder Morais e Kajuru e assim abrir vagas para a turma do PP; na nova configuração, Heuler Cruvinel seria o vice de Caiado e Vanderlan assumiria uma das vagas para o Senado; na base aliada, gesto de Baldy de tirar o PP da base aliada é visto como uma das maiores traições da política goiana; foi com Marconi que o então desconhecido empresário anapolino assumiu a Secretaria de Indústria e Comércio e ganhou visibilidade política
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Goiás 247 - Aconteceu na madrugada deste sábado um ensaio para aquela pode se configurar numa das maiores traições da política goiana em todos os tempos. O ministro Alexandre Baldy, que hoje manda no PP goiano, e o senador Ronaldo Caiado (DEM) se encontraram em um dos prédios mais luxuosos de Goiânia, no Setor Marista, com testemunho do deputado federal Heuler Cruvinel (PP). Em pauta, o apoio do PP ao projeto de Caiado.
O PP está na base aliada desde 1998 e tem na figura do deputado federal Roberto Balestra sua maior bandeira. Ele, inclusive, é a favor da permanência do partido no grupo marconista. Porém, Baldy vem ensaiando mudar os rumos da legenda. Caiado está disposto a entregar as cabeças de Lincoln Tejota (vice), Jorge Kajuru (Senado) e Wilder Morais (Senado) para receber o PP de braços abertos.
Assim, a nova formatação da chapa caiadista poderia ser com Heuler na vice de Caiado e Vanderlan Cardoso numa das vagas para o Senado, rifando Wilder ou Kajuru. Vale lembrar também que Baldy conversou com Daniel Vilela e Maguito Vilela, ambos do MDB, nos últimos dias. O ministro se esquiva de qualquer pergunta relativa às alianças.
Na base aliada, a desconfiança já impera sobre o comportamento de Baldy. Os mais fervorosos marconistas não perdoam o empresário. Pois, foi com Marconi que ele começou na carreira política, inventado como um jovem pronto para assumir a então Secretaria de Indústria de Comércio.
Se concretizar a aliança com Caiado, Baldy sairá da base com o filme queimado e ainda corre risco de trilhar o novo caminho sem importantes aliados. Afinal, é quase improvável que Balestra e alguns prefeitos deixem de apoiar José Eliton para integrar o projeto caiadista.
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