Haddad: fim do 13º é o próximo passo da reforma trabalhista

O candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, está em Goiânia para ações de campanha e criticou as declarações do general Hamilton Mourão, vice na chapa de Jair Boilsonaro (PSL), que defendeu o fim décimo-terceiro salário; "Olha que ideia de jerico. O 13º está na Constituição Federal. Aí ele falou: 'o meu vice não entende de Constituição'. Pô, então, troca o vice, filho. Se você escolheu mal, você tem que trocar", disse Haddad; "O Alckmin e o Meirelles começaram a reforma trabalhista para tirar o direito de vocês. Esse é o recado que eu quero deixar. Tudo está em jogo no Brasil. Tudo está em risco no Brasil se a gente votar errado", alertou o petista      

Haddad: fim do 13º é o próximo passo da reforma trabalhista
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Goiás 247 - O candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, está em Goiânia para ações de campanha e durante entrevista criticou as declarações do candidato a vice-presidente na chapa de Jair Boilsonaro (PSL), Hamilton Mourão (PRTB), que defendeu o fim décimo-terceiro salário, ao que chamou de "jabuticaba" e o fim do adicional de férias para os trabalhadores. 

"Agora esse Bolsonaro quer tirar o 13º, gente. Olha que ideia de jerico. Ideia de jerico. O 13º está na Constituição Federal. Aí ele falou: 'o meu vice não entende de Constituição'. Pô, então, troca o vice, filho. Escolheu mal, troca o vice", disse Haddad. "Se você escolheu mal, você tem que trocar", disse Haddad. 

Na crítica a Bolsonaro, Haddad também fez menção aos que, para ele, são candidatos do atual presidente, Michel Temer (MDB): Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB). "Vejam o que eles estão fazendo. O Alckmin e o Meirelles começaram a reforma trabalhista para tirar o direito de vocês", comentou. Na sequência, ele começou a criticar Bolsonaro e seu vice. "Esse é o recado que eu quero deixar. Tudo está em jogo no Brasil. Tudo está em risco no Brasil se a gente votar errado."

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O candidato do PT, que vence Bolsonaro no segundo turno segundo a pesquisa Ibope, defendeu também maior atuação do governo federal no combate à violência contra a mulher. Haddad relatou que a estratégia usada quando era prefeito na cidade de São Paulo foi fazer um acompanhamento das mulheres agredidas, devido às especificidades da violência doméstica.

"Se não houver uma pró-atividade do estado para acompanhar a mulher que foi pela primeira vez agredida, muitas vezes a violência vai se perder porque ela vai ficar com medo de representar contra o seu companheiro ou contra a pessoa que a está agredindo. Esse acompanhamento é muito importante. No caso de São Paulo foi feito pela guarda civil metropolitana com bons resultados. Nós queremos disseminar essa experiência pelo país".

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Haddad foi recebido pela candidata do PT ao governo de Goiás, Kátia Maria. Haddad afirmou ainda que deve "olhar para o Centro-oeste" durante seu governo, se referindo à força da economia do agronegócio. "Nós entendemos que têm algumas tarefas a cumprir. Primeira delas: melhorar a logística, o que significa segurança hídrica, e escoamento, estradas de rodagem, estradas de ferro para que a produção possa escoar. E apoiar muito a Embrapa. A pesquisa está muito secundarizada neste governo, está largada sem apoio do governo federal", disse Haddad.

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