Termina longa lua-de-mel de Barbosa com a Globo

Presidente do STF rechaça o tratamento VIP que as Organizações Globo lhe destina desde o dia 2 de agosto de 2012; entre o início do julgamento da AP 470 até os choques atuais com jornalistas de O Globo e da revista Época, Joaquim Barbosa brilhou em todas as mídias chefiadas por João Roberto Marinho; ganhou prêmio de personalidade do ano; agora, movimento de independência dele vem na forma de representação criminal por racismo e dura carta pública; Barbosa provou que submissão não faz parte do seu repertório; será que só a Globo não sabia?

Presidente do STF rechaça o tratamento VIP que as Organizações Globo lhe destina desde o dia 2 de agosto de 2012; entre o início do julgamento da AP 470 até os choques atuais com jornalistas de O Globo e da revista Época, Joaquim Barbosa brilhou em todas as mídias chefiadas por João Roberto Marinho; ganhou prêmio de personalidade do ano; agora, movimento de independência dele vem na forma de representação criminal por racismo e dura carta pública; Barbosa provou que submissão não faz parte do seu repertório; será que só a Globo não sabia?
Presidente do STF rechaça o tratamento VIP que as Organizações Globo lhe destina desde o dia 2 de agosto de 2012; entre o início do julgamento da AP 470 até os choques atuais com jornalistas de O Globo e da revista Época, Joaquim Barbosa brilhou em todas as mídias chefiadas por João Roberto Marinho; ganhou prêmio de personalidade do ano; agora, movimento de independência dele vem na forma de representação criminal por racismo e dura carta pública; Barbosa provou que submissão não faz parte do seu repertório; será que só a Globo não sabia? (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – O ministro Joaquim Barbosa acaba de romper um casamento tácito entre as Organizações Globo e ele próprio. Uma soma involuntária de interesses que cresceu com o tempo, mais precisamente desde o dia 2 de agosto de 2012. Ali, no primeiro dia do julgamento da AP 470, quando Barbosa era o relator do processo, ficou claro que dois destinos se encontravam. Nos termos da acusação apresentada pelo relator, a Globo encontrou todos os elementos para novelizar seu vasto noticiário impresso e eletrônico a respeito do chamado mensalão e, claro, criar seu herói: o próprio Barbosa.

Textos feitos por dois jornalistas da casa global, no entanto, fizeram Barbosa perder sua paciência – que nunca foi grande. O que não se podia prever, especialmente pelos primeiros tempos de doce lua-de-mel, era que a fúria de Barbosa contra o que pode ter considerado ser uma tentativa de submissão seria tão forte.

Em relação ao jornalista Ricardo Noblat, de O Globo, não parece estar, de maneira nenhuma, para brincadeiras. Com todo o peso correspondente a um presidente do Supremo, ele entrou com representação criminal contra o profissional por racismo. As penas são pesadas. Ele pode se contentar com um simples retratação para o artigo , no qual se sentiu atingido, mas, por enquanto, não dá mostras de que pretende deixar barato, como se diz.

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Sobre Diego Escosteguy, diretor da revista Época em Brasília, Barbosa lançou uma carta de protesto que mal abriu espaço para o posterior pedido de desculpas feito pelo jornalista. Não satisfeito em apontar erros e corrigir informações, o ministro questionou a ética da publicação.

Com os dois movimentos, o presidente do STF deixou para trás um passado que incluiu o prêmio de Personalidade do Ano de 2012, cujo troféu lhe foi entregue pelo próprio João Roberto Marinho. Além de lembranças sociais, Barbosa sempre foi brindado com o tratamento de herói na cobertura novelizada que a Globo fez do chamado processo do mensalão do PT. Em troca, as Organizações poderiam esperar que ele se submetesse, calado, a um ou outro momento mais baixo da convivência entre seus veículos e o personagem. Mas submissão não faz parte do reportório do ex-herói.

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