DCM: demissão de Cantanhêde mostra “agonia da mídia impressa”
Jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, afirma que, com a era digital, os jornais e revistas impressos vão perdendo leitores e anunciantes; "Para prolongar a sobrevida, jornais e revistas vão cortar desesperadamente custos. Jornalistas mais caros, como Cantanhede, serão demitidos", prevê ele, lembrando que o número de páginas "vai-se reduzir"
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247 – A demissão da colunista Eliane Cantanhêde da Folha de S. Paulo se deve à "agonia da mídia impressa", escreve o jornalista Paulo Nogueira, diretor do Diário do Centro do Mundo. Ele afirma que, com a era digital, jornais e revistas impressos "vão perdendo leitores e anunciantes" e, "para prolongar a sobrevida", vão cortar custos "desesperadamente".
"Jornalistas mais caros, como Cantanhede, serão demitidos. Você pode ter colunistas pagos apenas por coluna, o que sai muito mais em conta. O número de páginas editoriais vai-se reduzir, mais uma razão para mandar gente embora. Para fazer menos páginas, você precisa de menos jornalistas", analisa o jornalista.
Em recado aos jovens talentos, ele ressalta que grandes carreiras serão construídas na mídia digital, "e num ambiente de muito maior autonomia intelectual do que o oferecido pelas empresas tradicionais". Jornalista diz que Cantanhêde tombou por "ser uma jornalista de papel num mundo digital" e que "todos os jornalistas caros de jornais e revistas estão com os dias contados".
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