Ação do PSDB é 'choro de perdedor', diz colunista
Bernardo Mello Franco, da Folha de S. Paulo, diz que ação do PSDB que pediu para que a Justiça Eleitoral anulasse os votos da presidente Dilma e diplomasse Aécio Neves no lugar "enumera irrelevâncias"; documento tem "início espantoso", afirma jornalista, que ressalta que "tentar impedir sua posse agora, no tapetão, parece apenas choro de perdedor"
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247 – A ação em que o PSDB pede para que a Justiça Eleitoral anule os votos da presidente Dilma Rousseff e diplome, no lugar, o candidato derrotado na eleição, Aécio Neves (leia mais), tem um "início espantoso" e "enumera irrelevâncias" em seus argumentos, descreve o jornalista Bernardo Mello Franco, da Folha de S. Paulo.
O colunista diz que apenas deu sequência à leitura do documento "por dever de ofício". Os tucanos alegam que Dilma abusou do poder político ao convocar cadeias de rádio e TV para se promover, ação da qual ela já foi condenada. "Atribuir sua reeleição a dois pronunciamentos no primeiro semestre é uma ofensa ao eleitor", comenta o colunista.
Outra acusação do PSDB é de que os sindicatos apoiaram Dilma, em que enumera outdoors espalhados por professores em Minas Gerais. "Se Aécio pensa ter encontrado aí a razão do fracasso em seu próprio Estado, o PT já pode gelar o champanhe para 2018", diz Bernardo. Os tucanos não esquecem de citar as doações de empreiteiras investigadas na Lava Jato à presidente Dilma, algo que também foi feito para Aécio.
"Se as denúncias [de doações irregulares] forem confirmadas ao fim do processo, a oposição poderá até defender o impeachment da presidente. Tentar impedir sua posse agora, no tapetão, parece apenas choro de perdedor", conclui o jornalista. Leia aqui.
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