Vinicius Torres Freire: Brasil vai ser rebaixado

"A América do Sul não é dos lugares mais ricos do planeta. Nem dos mais pobres. Vive pelo meião medíocre do mundo em termos de renda (PIB) por cabeça, per capita. Obviedade. E o Brasil? Este país vive pelo meião medíocre da América do Sul. Por enquanto. O Brasil anda caindo pelas tabelas, à beira do rebaixamento para a metade inferior do ranking de PIB per capita. Colômbia e Peru estão nos nossos calcanhares", escreve o colunista Vinicius Torres Freire

"A América do Sul não é dos lugares mais ricos do planeta. Nem dos mais pobres. Vive pelo meião medíocre do mundo em termos de renda (PIB) por cabeça, per capita. Obviedade. E o Brasil? Este país vive pelo meião medíocre da América do Sul. Por enquanto. O Brasil anda caindo pelas tabelas, à beira do rebaixamento para a metade inferior do ranking de PIB per capita. Colômbia e Peru estão nos nossos calcanhares", escreve o colunista Vinicius Torres Freire
"A América do Sul não é dos lugares mais ricos do planeta. Nem dos mais pobres. Vive pelo meião medíocre do mundo em termos de renda (PIB) por cabeça, per capita. Obviedade. E o Brasil? Este país vive pelo meião medíocre da América do Sul. Por enquanto. O Brasil anda caindo pelas tabelas, à beira do rebaixamento para a metade inferior do ranking de PIB per capita. Colômbia e Peru estão nos nossos calcanhares", escreve o colunista Vinicius Torres Freire (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - "A América do Sul não é dos lugares mais ricos do planeta. Nem dos mais pobres. Vive pelo meião medíocre do mundo em termos de renda (PIB) por cabeça, per capita. Obviedade. E o Brasil? Este país vive pelo meião medíocre da América do Sul. Por enquanto. O Brasil anda caindo pelas tabelas, à beira do rebaixamento para a metade inferior do ranking de PIB per capita. Colômbia e Peru estão nos nossos calcanhares", escreve o colunista Vinicius Torres Freire

"'Metade de baixo do ranking de PIB per capita' não apenas soa melhor que 'metade mais pobre' dos países maiores da América Latina. É mais preciso. É também menos dramático, ainda mais quando se leva em conta que as comparações de PIBs e rendas por cabeça não são assim tão confiáveis, em especial quando se trata de apenas um ano da série, por exemplo.

Quando se consideram vários anos, no entanto, nossa situação não melhora. Piora muito, aliás.

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A renda per capita de Argentina, Chile e Uruguai quase sempre foi mais alta que do Brasil, nos tempos modernos, pelo menos. Brasil e México vinham e vêm a seguir, trocando de posições. Na toada recente, porém, seremos rebaixados para o bloco mais pobre.

Mas não importa a corrida de cavalos. O problema é que o desempenho econômico brasileiro é menos que medíocre. Parece mais uma síndrome histórica, adjetivo batido que se torna, porém, adequado quando se nota que temos problemas faz quatro décadas.

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Desde 1990, quando há dados comparáveis, o PIB por cabeça do Chile cresceu 145%. O do Brasil, 27%. O da Colômbia, quase 80%. O do Uruguai, 102%. O do Peru, 112%. Bolívia? 83%. Paraguai? 46%. Mesmo antes da catástrofe desta década de 2010, a comparação com outros países da região evidenciava nossos problemas.

Nos anos melhores de Lula, o desempenho brasileiro era apenas mediano entre os nove países maiores da América do Sul mais o México. Desde 2011, o primeiro de Dilma Rousseff e do começo deste ciclo de ruína, o crescimento deste país superou apenas o da Venezuela, que optou pelo suicídio econômico e civilizatório."

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