Mello Franco: Supremo se curvou aos coronéis do Senado

O jornalista Bernardo Mello Franco criticou nesta sexta-feira, 13, a decisão do Supremo Tribunal Federal que cedeu ao Congresso a última palavra sobre o poder de afastar parlamentares do mandato; Mello Franco disse que o Supremo se curvou aos coronéis do Senado e lembrou que em nome da conciliação, Cármen Lúcia sacramentou o novo recuo; "Ao desempatar o julgamento, ela disse que concordava com o relator Edson Fachin em 'quase tudo', mas cedeu ao Senado no essencial. Sua confusão ao explicar o próprio voto reabriu o debate no plenário e escancarou a divisão do tribunal"

O jornalista Bernardo Mello Franco criticou nesta sexta-feira, 13, a decisão do Supremo Tribunal Federal que cedeu ao Congresso a última palavra sobre o poder de afastar parlamentares do mandato; Mello Franco disse que o Supremo se curvou aos coronéis do Senado e lembrou que em nome da conciliação, Cármen Lúcia sacramentou o novo recuo; "Ao desempatar o julgamento, ela disse que concordava com o relator Edson Fachin em 'quase tudo', mas cedeu ao Senado no essencial. Sua confusão ao explicar o próprio voto reabriu o debate no plenário e escancarou a divisão do tribunal"
O jornalista Bernardo Mello Franco criticou nesta sexta-feira, 13, a decisão do Supremo Tribunal Federal que cedeu ao Congresso a última palavra sobre o poder de afastar parlamentares do mandato; Mello Franco disse que o Supremo se curvou aos coronéis do Senado e lembrou que em nome da conciliação, Cármen Lúcia sacramentou o novo recuo; "Ao desempatar o julgamento, ela disse que concordava com o relator Edson Fachin em 'quase tudo', mas cedeu ao Senado no essencial. Sua confusão ao explicar o próprio voto reabriu o debate no plenário e escancarou a divisão do tribunal" (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O jornalista Bernardo Mello Franco criticou nesta sexta-feira, 13, a decisão do Supremo Tribunal Federal que cedeu ao Congresso a última palavra sobre o poder de afastar parlamentares do mandato. 

"O Supremo Tribunal Federal não é mais tão supremo assim", diz Mello Franco. "A decisão significa um alívio para a classe política ameaçada pela Lava Jato. Agora os investigados poderão se livrar da Justiça sem ter a obrigação de desmentir gravações, delações e malas de dinheiro. Basta manter o apoio da maioria dos colegas, que ganharam uma licença para salvar os amigos no plenário". 

Para o colunista, o Supremo se curvou aos coronéis do Senado. "Na semana passada, eles se rebelaram contra as medidas que o tribunal impôs ao tucano Aécio Neves. O motim convenceu a ministra Cármen Lúcia a negociar. O resultado da negociação é a vitória dos rebelados, com o apoio decisivo do governo e da presidente do Supremo", diz Franco. 

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Mello Franco lembrou que em nome da conciliação, Cármen Lúcia sacramentou o novo recuo. "Ao desempatar o julgamento, ela disse que concordava com o relator Edson Fachin em 'quase tudo', mas cedeu ao Senado no essencial. Sua confusão ao explicar o próprio voto reabriu o debate no plenário e escancarou a divisão do tribunal".

"Ao oferecer a Aécio a salvação que negou a Eduardo Cunha, o Supremo confirmou que suas decisões podem variar de acordo com a influência política do réu. O julgamento reforça a ideia de que a Justiça brasileira ainda segue a máxima de George Orwell em 'A Revolução dos Bichos': todos são iguais, mas alguns são mais iguais do que os outros". 

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Leia o texto na íntegra na Folha de S. Paulo

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