Estratégia petista é mais racional do que parece, diz sociólogo

O sociólogo Celso Rocha de Barros afirma que a estratégia do PT em insistir na candidatura Lula é mais racional do que se pensa; Barros afirma que "como Geraldo Alckmin, Lula aposta que essa eleição será decidida do mesmo jeito que as outras: por coalizões partidárias fortes e pelo desempenho da economia"; ele acrescenta: "Geraldo Alckmin apostou na formação de grandes coalizões. Lula aposta que elegerá o próximo presidente pela situação da economia, que, por ser ruim, favorece a oposição"

Estratégia petista é mais racional do que parece, diz sociólogo
Estratégia petista é mais racional do que parece, diz sociólogo (Foto: Ricardo Stuckert)


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247 - O sociólogo Celso Rocha de Barros afirma que a estratégia do PT em insistir na candidatura Lula é mais racional do que se pensa. Barros afirma que "como Geraldo Alckmin, Lula aposta que essa eleição será decidida do mesmo jeito que as outras: por coalizões partidárias fortes e pelo desempenho da economia". Ele acrescenta: "Geraldo Alckmin apostou na formação de grandes coalizões. Lula aposta que elegerá o próximo presidente pela situação da economia, que, por ser ruim, favorece a oposição".

Leia trechos do artigo do sociólogo, publicado no jornal Folha de S. Paulo

"Ao insistir com Lula, o que o PT promete ao eleitorado é a prosperidade dos anos lulistas, que pretende comparar à desolação dos últimos anos. Nesse ponto, "Lula" virou mesmo uma ideia: a ideia de pobres com mais dinheiro no bolso. Nesse contexto, a divulgação do programa de governo petista na última sexta-feira adquire especial relevância. Se o que o PT está vendendo é dinheiro no bolso, o que ele propõe para atingir esse resultado? O programa divulgado é longo, por isso vou me ater a um ponto que me parece particularmente importante no momento atual: a discussão sobre o que fazer para reequilibrar as contas públicas.

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O documento tem pontos positivos (em geral, submersos em insuportável retórica militante): a criação do imposto sobre valor agregado (IVA) é uma boa ideia, a cobrança de impostos sobre juros e dividendos também, o imposto sobre carbono seria um progresso. No que se refere à Previdência, o programa defende "a convergência entre os regimes próprios da União, dos Estados, do DF e dos Municípios com o regime geral", o que seria ótimo."

 

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