E agora, Sardenberg?

Em artigo intitulado Fake ONU, publicado em 18 de agosto, Carlos Alberto Sardenberg, da Globo, minimiza de forma escandalosa a importância do Comitê da ONU após sua decisão favorável à candidatura Lula, concluindo que "a nota do Comitê é uma fake news, que originou outras fake news"; e agora, como se manifestará Sardenberg, se é que o fará, diante da nota do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, que tem em sua composição representantes independentes, de instituições variadas e sustentado pelo governo Temer?

E agora, Sardenberg?
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247 - No dia 18 de agosto, o jornalista Carlos Alberto Sardenberg, da Globo, chamou de 'fake news' a notícia de que o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) cobrou do Estado brasileiro que o ex-presidente Lula tenha seus direitos políticos respeitados como candidato à presidência da República. Por exemplo: que possa participar de entrevistas, debates e programa eleitoral de rádio e TV.

No artigo intitulado Fake ONU, no portal G1, do Grupo Globo, Sardenberg minimiza de forma escandalosa a importância do Comitê da ONU, comparando-o com o Conselho de Direitos Humanos, que tem função diferente. Por fim, Sardenberg conclui que "a nota do Comitê é uma fake news, que originou outras fake news".

Nesta quarta-feira 29, no entanto, uma nota importantíssima foi divulgada pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), ligado à Secretaria Especial de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos, do governo federal. Nela, o grupo reconhece como "legítima" a decisão do Comitê da ONU sobre Lula e entende que "as medidas interinas adotadas pelo Comitê devem ser cumpridas pelo Estado brasileiro, independentemente de seu caráter vinculante".

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Na composição do conselho, há representantes da sociedade, do Ministério Público Federal, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); órgãos do Poder Executivo (Ministério dos Direitos Humanos, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Justiça e Polícia Federal); e do Poder Legislativo (Câmara dos Deputados e Senado Federal). Leia mais aqui.

Como se manifestará agora Sardenberg, se é que o fará, diante da nota de um conselho com tantos representantes independentes, de instituições tão variadas e ainda sustentado pelo governo Temer, que exerce a presidência após um golpe apoiado fortemente pela emissora em que trabalha?

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