Tereza Cruvinel: chanceler de Bolsonaro não tem experiência para o cargo
Jornalista Tereza Cruvinel afirma que a escolha de Ernesto Araújo criou no Itamaraty por atropelar uma tradição hierárquica não escrita. "Araújo tem 29 anos de carreira, como destacou Bolsonaro em seu anúncio, mas só foi promovido a embaixador (ministro de primeira classe) em 26 de junho deste ano", diz ela; "Esteve em alguns postos no exterior mas nunca foi titular de uma embaixada ou chefe de uma missão permanente, experiências consideradas importantes para um chanceler"
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247 - A jornalista Tereza Cruvinel classificou nesta quinta-feira, 15, como uma "escolha ruim" a indicação de Ernesto Araújo para chefiar o Ministério de Relações Exteriores, feita pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.
Tereza afirma que a escolha de Ernesto Araújo criou no Itamaraty por atropelar uma tradição hierárquica não escrita. "É como se Bolsonaro tivesse escolhido para o ministério da Defesa um militar com patente inferior à de general de quatro estrelas. Araújo tem 29 anos de carreira, como destacou Bolsonaro em seu anúncio, mas só foi promovido a embaixador (ministro de primeira classe) em 26 de junho deste ano", diz ela.
"Antes do cargo atual, de diretor do departamento de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos, que assumiu em 2016, ele foi Subchefe de Gabinete do ministro, em 2015. Esteve em alguns postos no exterior mas nunca foi titular de uma embaixada ou chefe de uma missão permanente, experiências consideradas importantes para um chanceler", diz Tereza.
Leia o texto na íntegra no Jornal do Brasil.
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