Mello Franco: Witzel quer execuções sumárias sem amparo legal

"A Constituição proíbe a pena de morte, mas Witzel resolveu institucionalizar as execuções sumárias no Rio", diz o jornalista Bernardo Mello Franco em sua coluna no jornal O Globo; "O discurso do bangue-bangue ajudou Witzel a se eleger, mas o desafio de conter a criminalidade é mais complexo"

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247 - "Wilson Witzel nem disfarça. O governador do Rio se empertigou todo para posar com o próprio retrato oficial", diz o jornalista Bernardo Mello Franco em sua coluna no jornal O Globo. "Na foto emoldurada, ele ostenta a faixa azul e branca que mandou confeccionar para a posse. O clique de Marcos Ramos expõe a imagem de um político deslumbrado, que mal assumiu o cargo e já sonha com a Presidência. Mas a vaidade parece ser o menor dos pecados no Palácio Guanabara".

"A Constituição proíbe a pena de morte, mas Witzel resolveu institucionalizar as execuções sumárias no Rio. Em sua cartilha, o policial acumula as funções de promotor, juiz e carrasco. Identifica o suspeito, decide se ele deve morrer e puxa o gatilho", acrescenta o colunista. "O defensor público-geral do estado, Rodrigo Baptista Pacheco, diz que não há cobertura legal para o uso de snipers".
 
Segundo o jornalista, "o discurso do bangue-bangue ajudou Witzel a se eleger, mas o desafio de conter a criminalidade é mais complexo". "A volta dos tiroteios no Dona Marta, que virou símbolo do abandono das UPPs, mostra que o problema não será resolvido com bravatas. O governador também deve explicações sobre a expansão das milícias, que se alastram com rapidez enquanto ele posa de xerife".
 

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