Aécio: renúncia de Azeredo não influencia campanha

Senador e presidenciável do PSDB acredita que renúncia de Eduardo Azeredo, principal réu do 'mensalão' tucano, ao cargo de deputado federal não respinga em seu projeto presidencial; segundo Aécio Neves (PSDB-MG), cúpula tucana não pressionou Azeredo para que ele renunciasse e, assim, evitasse que as denúncias sobre o caso atingissem a campanha; "Que eu saiba, não houve [pressão]. É uma decisão de foro íntimo que tem que ser respeitada. Ele agora vai se dedicar à sua defesa", declarou o parlamentar

Senador e presidenciável do PSDB acredita que renúncia de Eduardo Azeredo, principal réu do 'mensalão' tucano, ao cargo de deputado federal não respinga em seu projeto presidencial; segundo Aécio Neves (PSDB-MG), cúpula tucana não pressionou Azeredo para que ele renunciasse e, assim, evitasse que as denúncias sobre o caso atingissem a campanha; "Que eu saiba, não houve [pressão]. É uma decisão de foro íntimo que tem que ser respeitada. Ele agora vai se dedicar à sua defesa", declarou o parlamentar
Senador e presidenciável do PSDB acredita que renúncia de Eduardo Azeredo, principal réu do 'mensalão' tucano, ao cargo de deputado federal não respinga em seu projeto presidencial; segundo Aécio Neves (PSDB-MG), cúpula tucana não pressionou Azeredo para que ele renunciasse e, assim, evitasse que as denúncias sobre o caso atingissem a campanha; "Que eu saiba, não houve [pressão]. É uma decisão de foro íntimo que tem que ser respeitada. Ele agora vai se dedicar à sua defesa", declarou o parlamentar (Foto: Gisele Federicce)


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Minas 247 – O senador e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou nesta quarta-feira 19 não acreditar que a renúncia do ex-presidente do PSDB e ex-governador de Minas Eduardo Azeredo ao mandado de deputado respingue em sua campanha esse ano. Principal réu no 'mensalão' tucano, Azeredo entregou carta-renúncia nesta tarde (leia mais aqui).

Segundo Aécio, não houve pressão da cúpula tucana para que Azeredo renunciasse. "Que eu saiba, não houve. É uma decisão de foro íntimo que tem que ser respeitada. Ele agora vai se dedicar à sua defesa. Ele é conhecido e reconhecido em Minas Gerais como um homem de bem", disse o senador, após deixar sessão da Comissão de Constituição e Justiça, no Senado.

Em sua carta de renúncia, entregue nesta tarde, Azeredo diz ser vítima de "hedionda inquisição", ao se referir à denúncia formulada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. "As alegações injustas, agressivas, radicais e desumanas da PGR formaram a tormenta que me condena a priori e configuram mais uma antiga e hedionda denúncia da Inquisição do que uma peça acusatória do Ministério Público", disse (leia aqui).

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Abaixo, reportagem da agência Reuters:

Para Aécio Neves, renúncia de Azeredo não interfere no cenário eleitoral

BRASÍLIA, 19 Fev (Reuters) - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente da sigla e pré-candidato à Presidência da República, minimizou a renúncia do deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na ação penal que investiga o escândalo que ficou conhecido como mensalão mineiro.

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Aécio afirmou que a decisão de Azeredo reflete uma posição pessoal e de foro íntimo, e negou ainda ter havido pressão do partido para que renunciasse.

"Não vejo nenhuma interferência (no cenário eleitoral)", disse Aécio. "Decisão de foro íntimo, que tem de ser respeitada e ele vai se dedicar agora à sua defesa", acrescentou.

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A Secretaria-Geral da Câmara confirmou que a carta de renúncia do deputado foi entregue ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

O deputado do PSDB foi denunciado pela PGR por peculato e lavagem de dinheiro no mensalão mineiro, ou mensalão tucano, como ficou conhecido o suposto esquema de desvio de verbas públicas em Minas Gerais para o caixa de campanha de Eduardo Azeredo à reeleição do governo estadual em 1998.

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O esquema é considerado como o embrião do mensalão petista, que se caracterizou pela compra de apoio político no Congresso durante o primeiro mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Importantes lideranças do PT, como o ex-presidente da sigla José Genoino e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, foram condenados pelo STF e estão presos.

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O empresário Marcos Valério, condenado pelo STF no processo do mensalão petista por ter operado o esquema, também é citado no caso do mensalão tucano.

Na semana passada, o relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou que daria celeridade ao julgamento.

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Além de descolar as denúncias da campanha eleitoral do PSDB, a renúncia de Azeredo pode levar o processo à primeira instância do Judiciário, já que o político perde o foro privilegiado.

O presidente do Diretório PSDB em Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, afirmou que fará um pronunciamento no fim da tarde desta quarta sobre a renúncia.

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(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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