Aécio ataca "crime eleitoral" dos Correios

"O uso dos Correios é um acinte. Um crime eleitoral. Isso favoreceu uma candidatura. A lei determina a isonomia no pleito. Estamos fazendo o que é possível: alertando, denunciando e entrando com ações na Justiça Eleitoral para que as providências sejam tomadas, espero que sejam tomadas", disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ao participar de seu último ato de campanha, em Belo Horizonte; tucanos entraram ação judicial pedindo a impugnação dos registros da presidente Dilma e do ex-ministro Fernando Pimentel, que lidera as pesquisas em Minas

Ribeirao das Neves 04 de outubro de 2014

PSDB

O candidato ao Governo do Estado de MG Pimenta da Veiga, ao governo federal Aecio Neves e ao Senado Antonio Anastasia, pela coligacao Todos por Minas, participam de carreata em Ribeirao das Neves, regiao
Ribeirao das Neves 04 de outubro de 2014 PSDB O candidato ao Governo do Estado de MG Pimenta da Veiga, ao governo federal Aecio Neves e ao Senado Antonio Anastasia, pela coligacao Todos por Minas, participam de carreata em Ribeirao das Neves, regiao (Foto: Leonardo Attuch)


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Minas 247 - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou a atacar o suposto "crime eleitoral" dos Correios, no seu último dia de campanha, em Belo Horizonte. "A lei determina a isonomia no pleito. Estamos fazendo o que é possível: alertando, denunciando e entrando com ações na Justiça Eleitoral para que as providências sejam tomadas, espero que sejam tomadas", disse ele.

Ontem, os tucanos entraram com ações na Justiça pedindo a impugnação dos registros da presidente Dilma e do ex-ministro Fernando Pimentel, que lidera as pesquisas em Minas Gerais.

Leia, abaixo, o material distribuído pela assessoria de Aécio neste sábado:

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Aécio Neves: Uso político dos Correios é crime eleitoral

O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou neste sábado (4/10), em Santa Luzia (MG), que o uso dos Correios em favor de candidaturas do PT é crime eleitoral e lamentou o uso político da estatal. Aécio reiterou que as denúncias devem ser apuradas e que cabe à Justiça Eleitoral tomar as providências.

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"[O uso dos Correios] é um acinte. Um crime eleitoral. Isso favoreceu uma candidatura. A lei determina a isonomia no pleito. Estamos fazendo o que é possível: alertando, denunciando e entrando com ações na Justiça Eleitoral para que as providências sejam tomadas, espero que sejam tomadas", ressaltou.

O caso

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O episódio do uso dos Correios pelo PT foi revelado pela imprensa, que teve acesso à gravação em vídeo de uma reunião de campanha petista com a participação de dirigentes dos Correios em Minas Gerais e o deputado estadual Durval Ângelo (PT-MG). Na ocasião, o parlamentar petista diz aos participantes que a presidente Dilma e o candidato ao governo de Minas pelo PT, Fernando Pimentel, só conseguiram "capilaridade" da campanha no Estado porque "tem dedo forte dos petistas dos Correios" na disputa eleitoral.

Durval Ângelo ainda afirma: "Se hoje nós temos a capilaridade da campanha do Pimentel e da Dilma em toda Minas Gerais, isso é graças a essa equipe dos Correios". O encontro ocorreu com a presença do presidente dos Correios, Wagner Pinheiro. No trecho do vídeo, o deputado estadual também diz que o esforço dos petistas dos Correios será compensado com a reeleição de Dilma e a vitória de Pimentel.

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Além dessa denúncia, levantamento feito pela Coligação Muda Brasil e pela aliança que apoia a candidatura de Pimenta da Veiga (PSDB) ao governo de Minas, indicou que os Correios deixaram de entregar correspondência eleitoral das candidaturas dessas coligações.

Semelhança com a Petrobras

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Para Aécio, o uso político dos Correios se soma ao escândalo da Petrobras como resultado do aparelhamento que o governo petista fez nas estatais. "A Petrobras foi utilizada ao longo de todo esse período para beneficiar um grupo político, financiando-o, segundo diz o diretor preso; e, da mesma forma, os Correios estão sendo usados para beneficiar uma candidatura aqui em Minas", destacou.

O diretor da Petrobras a que Aécio se refere é Paulo Roberto Costa, que já deixou o cargo e foi preso por envolvimento com o doleiro Alberto Youssef em lavagem de dinheiro. Costa revelou também à Polícia Federal um esquema de pagamento de propina por meio da Petrobras a dirigentes da estatal e a parlamentares governistas. Ele fez um acordo de delação premiada com a Justiça e agora cumpre prisão domiciliar.

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Aécio criticou ainda as nomeações políticas que acontecem nos Correios em Minas Gerais. "Quem comanda as reuniões dos Correios em Minas Gerais é um parlamentar, que indica o diretor local que se submete a ele e submete os Correios. Isso nunca aconteceu na história de Minas Gerais e do Brasil", afirmou.

"Não queremos, aqui em Minas Gerais, que as nossas empresas públicas e de excelência, reconhecidas internacionalmente e cotadas em Bolsa, como é o caso da Cemig, referência no setor até fora do Brasil, sejam aparelhadas de forma criminosa, como os Correios em Minas Gerais", acrescentou.

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