Manifestantes ucranianos reclamam: não receberam dinheiro dos motins
Vídeo divulgado ontem mostra acalorada reunião entre líderes e "soldados" de organização neonazista em Kiev sobre pagamento de dinheiro vindo da União Europeia para financiar derrubada do governo
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247 - Vídeo divulgado ontem (assista aqui) mostra acalorada reunião entre líderes e "soldados" de organização neonazista em Kiev sobre pagamento de dinheiro vindo da União Europeia para financiar derrubada do governo.
No vídeo se vê participantes dos confrontos armados na Praça da Independência, no centro de Kiev discutindo em uma reunião, após a queda do governo constitucional.
Um dos líderes dos descontentes, Ivan ("Vanya"), afirma que os que estavam verdadeiramente nas ruas foram usados e enganados. Vanya ( diminutivo de Ivan em ucraniano e em russo) grita que os líderes do "Setor Direito", organização política neonazista, não teriam pago o dinheiro prometido pela participação de seus "comandados" nos motins e que o teriam "embolsado".
Durante o áspero diálogo gravado, os participantes reclamam que não receberam o que havia sido combinado pela sua participação nas sangrentas manifestações que promoveram, enquanto outros, aparentando serem os líderes, tentam negociar o quanto e como vai ser pago pela agitação dos últimos três meses, em Kiev.
No entanto, as partes não chegam a um acordo e marcam nova reunião. Alguns dos participantes mais exaltados chegam a gritar que "os fundos foram roubados" e que agora eles é que poderão ser punidos pelo que fizeram enquanto seus chefes já tem cargos garantidos no novo governo e dinheiro grosso nos bolsos das calças.
Vale lembrar que algumas semanas atrás, o ex-chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia Alexander Yakimenko revelou que nos últimos meses, os países do Ocidente transferiram para Kiev muitos milhões de euros, em alguns casos, em dinheiro vivo, em espécie.
"Desde o início dos protestos nossos organismos de inteligência detetaram um aumento na correspondência que chegava a várias embaixadas ocidentais. Logo a seguir, começaram a circular no comércio das proximidades da Praça da Independência, muitas notas de moedas estrangeiras, principalmente dólares" disse o ex-funcionário.
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