Venezuela divulga áudios que comprovariam golpe contra Maduro

O áudio com uma suposta conversa entre o presidente do Copei, Antonio Ecarri, e o secretário-geral do partido, Rogelio Díaz, afirmando que um golpe de Estado é o caminho para uma mudança radical na Venezuela, foi apresentado pelo presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello; o prefeito de Caracas, Jorge Rodríguez, foi preso por Nicolas Maduro, acusado de envolvimento no esquema

Venezuelan president Nicolas Maduro (L) and Jorge Rodriguez, mayor of Libertador Caracas municipality, show a picture taken by workers in a tunnel showing an alleged visage of late President Hugo Chavez, in Caracas on October 30, 2013. Hugo Chavez may hav
Venezuelan president Nicolas Maduro (L) and Jorge Rodriguez, mayor of Libertador Caracas municipality, show a picture taken by workers in a tunnel showing an alleged visage of late President Hugo Chavez, in Caracas on October 30, 2013. Hugo Chavez may hav (Foto: Roberta Namour)


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Opera Mundi - O governo da Venezuela divulgou na noite desta quarta-feira (25/02) imagens que mostrariam a relação do Copei, partido de oposição do país, com o suposto plano golpista com plano para derrubar o presidente Nicolás Maduro do cargo. Além disso, outro áudio exibido pela TV estatal mostra um militar retirado também detalhando como seria o ataque a Caracas em 12 de fevereiro.

O áudio com uma suposta conversa entre o presidente do Copei, Antonio Ecarri, e o secretário-geral do partido, Rogelio Díaz, foi apresentado pelo presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello. Nos áudios fornecidos por um dirigente do partido e revelados por Cabello, correligionários do partido afirmam que um golpe de Estado é o caminho para uma mudança radical na Venezuela e reconhecem que o chamado “Acordo para a Transição” era um chamado ao golpe.

O prefeito de Caracas, Jorge Rodríguez, por sua vez, apresentou uma série de vídeos com declarações do primeiro tenente retirado da Aviação Luis Hernando Lugo Calderón, nos quais o militar detalha o plano que seria realizado em 12 de fevereiro, mas foi desmantelado pela inteligência do país.

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O plano, assinado pela ex-deputada María Corina Machado, Antonio Ledezma – que foi detido na última semana – e Leopoldo López, preso desde 2014, após as manifestações violentas que deixaram 43 mortos e mais de três mil pessoas detidas.

A gravação diz ainda que o primeiro vice-presidente do Copei no estado de Lara, José Cassany, e o dirigente nacional do partido, Antonio Sotillo, conheciam o golpe de Estado supostamente planejado para ocorrer em 12 de fevereiro.

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O plano foi assinado pela ex-deputada María Corina Machado, Antonio Ledezma – que foi detido na última semana – e Leopoldo López, preso desde 2014, após as manifestações violentas que deixaram 43 mortos e mais de 3.000 detidos. Na última segunda (23/02), o partido disse que, “como rebeldia cívica, todo o Copei assinaria o acordo para transição".

O ataque

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De acordo com o militar retirado, tal plano, chamado de “Jericó” incluía, além do ataque a alvos estratégicos em Caracas, a gravação de um vídeo pedindo a renúncia de Maduro, que seria a chave para o início dos bombardeios. Ele disse também que o planejamento estava sendo gestado desde o ano passado. Sete funcionários da Força Aérea Venezuela foram detidos por terem supostamente colaborado.

Já o prefeito Rodríguez disse que o general detido Oswaldo Hernández apontou a participação do deputado do partido Primero Justicia Julio Borges como colaborador no bombardeio. A pedido de deputados chavistas, o congresso venezuelano analisará a quebra da imunidade parlamentar de Borges para que possa ser investigado e eventualmente punido.

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