Milhares protestam em Londres por melhores salários e direitos trabalhistas
Dezenas de milhares de pessoas realizaram uma manifestação em Londres, na Inglaterra, por melhorias nos salários e nos direitos trabalhistas, e pela proteção dos serviços públicos, debilitados após uma década de cortes e medidas de austeridade no Reino Unido; manifestação foi convocada pela confederação sindical TUC, que pede Um Novo Pacto para os trabalhadores, com o aumento do salário mínimo, a proibição dos contratos de zero horas - que não oferecem garantias nem direitos - e maior investimento em educação e saúde
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Agência Brasil - Dezenas de milhares de pessoas realizaram hoje (12) uma manifestação em Londres, na Inglaterra, por melhorias nos salários e nos direitos trabalhistas, e pela proteção dos serviços públicos, debilitados após uma década de cortes e medidas de austeridade no Reino Unido.
Com cartazes coloridos, muitos cânticos e palavras de ordem, a multidão - formada por famílias e trabalhadores de diversos setores, como professores, enfermeiras, carteiros e outros prestadores de serviços - fez uma passeata pelo centro da capital britânica, partindo de Victoria Embankment, às margens do rio Tâmisa, até o Hyde Park.
No parque, houve discursos de líderes sindicais e políticos, entre eles, o dirigente trabalhista Jeremy Corbyn, que defende os direitos dos trabalhadores diante dos ataques dos conservadores. A manifestação foi convocada pela confederação sindical TUC, que pede Um Novo Pacto para os trabalhadores, com o aumento do salário mínimo, a proibição dos contratos de zero horas - que não oferecem garantias nem direitos - e maior investimento em educação e saúde.
"Há um novo ambiente no país. O povo foi muito paciente, mas agora as pessoas pedem um novo pacto", declarou no início da passeata a secretária-geral da TUC, Frances O'Grady. O líder do sindicato de Comunicações, Dave Ward, afirmou que "o mundo do trabalho se transformou em um ambiente de muita pressão, baseado em um mercado flexível e em falsos autônomos", em referência à proliferação de contratos precários e às pessoas que precisam se declarar como trabalhadores autônomos devido à falta de trabalho permanente. Na manifestação de hoje, a TUC divulgou uma análise que demonstra que "os salários dos empregados estão sofrendo sua maior estagnação na história moderna"
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