China espera solução justa para controvérsia comercial com EUA

As duas potências participam, na capital dos EUA, da segunda rodada de negociações para deter o confronto desencadeado por uma investigação dos EUA, que discute o suposto roubo de tecnologia, propriedade intelectual e a concorrência desleal por parte da China no mercado estadunidense.

Bandeiras da China e dos Estados Unidos são vistas em Washington 18/01/2011 REUTERS/Hyungwon Kang
Bandeiras da China e dos Estados Unidos são vistas em Washington 18/01/2011 REUTERS/Hyungwon Kang (Foto: Reinaldo)


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247, com Prensa Latina - A China declarou nesta quinta-feira(17) que espera das atuais negociações comerciais e econômicas com os Estados Unidos uma resolução baseada no respeito mútuo e na equidade, para deixar para trás os atritos e trabalhar em conjunto por mais cooperação.

Gao Feng, porta-voz do Ministério do Comércio, também declarou que deseja que o diálogo seja construtivo, produza resultados positivos e sirva como uma oportunidade para ambas as potências encontrarem um meio-termo na disputa que as confronta.

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Reiterou a posição da China em favor do fim da controvérsia, mas alertou que a nação asiática está pronta para defender seus interesses e enfrentar qualquer cenário possível, se as diferenças persistirem

Depois de mencionar planos nacionais para aumentar as importações e a presença de empresas chinesas em todo o planeta, Feng apresentou a Washington a demanda de suspensão das restrições comerciais contra as empresas gigantes asiáticas e para tratá-las de forma justa.

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As duas potências participam, na capital dos EUA, da segunda rodada de negociações para deter o confronto desencadeado por uma investigação dos EUA, que discute o suposto roubo de tecnologia, propriedade intelectual e a concorrência desleal por parte da China no mercado estadunidense.

Apoiada por essa investigação, a administração do presidente Donald Trump anunciou impostos adicionais sobre a importação de milhares de itens chineses e proibiu a venda de peças para a empresa ZTE.

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A China reagiu com um aumento de tarifas para mais de 200 artigos estadunidenses e alguns outros recursos ante a Organização Mundial do Comércio.

Uma primeira reunião sobre o assunto ocorreu em Pequim no início deste mês e chegou-se à decisão de trabalharem em conjunto para avançar na busca de soluções satisfatórias para ambos os lados.

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Mas não houve acordo sobre a lista de solicitações de Washington, que inclui uma redução no deficit comercial, de mais de 500 bilhões de dólares, atualmente em favor da China.

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