Brian Mier: brasileiros vão começar a passar vergonha no exterior
O jornalista Brian Mier explica que todas as arbitrariedades do golpe geram um constrangimento internacional, como a carta dos congressistas estadunidenses denunciando a prisão política de Lula, assinada também por Bernie Sanders; "Essa vergonha já está começando a atingir os brasileiros no exterior", relata; assista a íntegra do programa Léo ao Quadrado
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TV 247 - O jornalista Brian Mier, nascido nos EUA e radicado no Brasil, participou do programa Léo ao Quadrado nesta semana, analisando as contradições do grupo de extrema-direita MBL, além de comentar a postura do senador democrata Bernie Sanders, que trava uma luta internacional para denunciar a prisão arbitraria do ex-presidente Lula.
O jornalista condena a ação do grupo de extrema-direita. “O que o MBL fez foi muito errado, agiram secretamente, controlando centenas de páginas que divulgavam fake news, mas, em um futuro próximo, temo que o Facebook censure grupos sérios como o Brasil 247”, expõe.
Brian Mier refere-se à matéria postada por sites de esquerda do terço enviado pelo Papa, através de um assessor, ao ex-presidente Lula, que foi tachada arbitrariamente como fake news pelas agências de checagem do Facebook.
Dando sequência às criticas contra o MBL, Mier afirma que o grupo age de forma ideologicamente incoerente. “Eles são os primeiros a dizerem que o mercado auto-regulariza melhor que o governo, mas agora criticam a postura do Facebook, ora, eles são contrários ao setor privado agora?”, questiona.
Bernie Sanders
29 parlamentares estadunidenses, incluindo o senador democrata Bernie Sanders, assinaram uma carta expondo as arbitrariedades envolvendo a prisão de Lula, dizendo que seu cárcere é movido a questões políticas.
Mier explica a importância de Sanders nos EUA. "Atualmente, ele é o político mais popular dos EUA, ele defende a taxação de grandes fortunas, a gratuidade da educação e saúde, além de entender a farsa de parcelas do judiciário", comenta.
Brian ressalta que, simbolicamente, ações de solidariedade internacional geram constrangimento nos setores golpistas. "Como exemplo, nos 80 conheci turistas da Africa do Sul que tinham vergonha de dizer sua nacionalidade, pois lá ocorria o Apartheid. Por aqui, essa vergonha já está começando a atingir os brasileiros", compara.
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