China aposta na cooperação com Estados Unidos

A China aposta na cooperação com os Estados Unidos; considera que ambos têm interesses a compartilhar em todos os âmbitos, inclusive no militar; "nossa competição deve ser saudável e positiva, com o objetivo de nos ajudar a melhorar, mas não substituir o outro lado", disse o embaixador chinês em Washington

China aposta na cooperação com Estados Unidos
China aposta na cooperação com Estados Unidos (Foto: REUTERS/Hyungwon Kang)


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247, com Diário do Povo - O embaixador chinês nos EUA, Cui Tiankai, disse na última segunda-feira (30/7), que a cooperação é o único caminho a seguir para Washington e Pequim, pois os interesses compartilhados dos dois países superam as suas diferenças.

Cui fez tal afirmação em uma recepção em comemoração do 91º aniversário da fundação do Exército de Libertação Popular (ELP) da China.

É natural que a China e os Estados Unidos compitam em algumas áreas, mas o importante é que "a nossa competição deve ser saudável e positiva, com o objetivo de nos ajudar a melhorar, mas não substituir o outro lado", disse o embaixador.

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Cui afirmou que este ano marca o 40º aniversário da reforma e abertura da China, e que no próximo ano será celebrado o 40º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas China-EUA. Neste momento histórico, é importante entender que o objetivo estratégico da China é o desenvolvimento do país ao invés de desafiar qualquer outra nação, reforçou Cui.

"A China não tem intenção de desafiar a posição internacional e interesses de qualquer outro país ou a ordem e o sistema internacional existente", disse o embaixador.

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Cui enfatizou os laços militares que os dois países vêm construindo recentemente, mencionando que o general Han Weiguo, comandante da Força Terrestre do ELP, visitou os Estados Unidos, e o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, visitou a China no início deste ano.

De acordo com Cui, o ministro chinês da Defesa e comandante da Marinha do ELP também visitará os Estados Unidos no final deste ano para tornar as relações militares em um fator estabilizador das relações bilaterais China-EUA.

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A China quer trabalhar com os Estados Unidos para se focalizar na cooperação, lidar com as diferenças e realizar com sucesso as segundas sessões dos quatro mecanismos de diálogo de alto nível, para que as relações sino-norte-americanas continuem a percorrer o caminho certo, acrescentou Cui.

Por outro lado, a Chancelaria chinesa se manifestou na quarta-feira (1º/8) em Pequim sobre o possível aumento de tarifa aplicada pelos Estados Unidos contra mercadorias chinesas. O porta-voz da chancelaria, Geng Shuang, afirmou que a pressão e a chantagem norte-americanas não vão funcionar. Segundo ele, caso haja uma escalada de medidas adotadas pelos Estados Unidos, a China certamente vai retaliar.

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Os Estados Unidos planejam anunciar tarifas sobre as mercadorias chinesas no valor de US$ 200 bilhões. A taxa foi elevada de 10% para 25%.

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