China pede a EUA que retire sanções contra companhia militar

A China, presidida por Xi Jinping, anunciou que apresentou uma queixa formal aos Estados Unidos por causa das sanções impostas à companhia militar chinesa Equipment Development Department (EDD) por ter comprado armamento de uma empresa da Rússia, e pediu a Washington para retificar esta decisão

China pede a EUA que retire sanções contra companhia militar
China pede a EUA que retire sanções contra companhia militar (Foto: � David Moir / Reuters)


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Agência EFE - A China anunciou nesta sexta-feira que apresentou uma queixa formal aos Estados Unidos por causa das sanções impostas à companhia militar chinesa Equipment Development Department (EDD) por ter comprado armamento de uma empresa da Rússia, e pediu a Washington para retificar esta decisão.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, anunciou ontem a imposição de sanções a indivíduos e companhias por causa de seus laços com o Kremlin, entre elas a EDD e seu diretor, Li Shangfu, por ter comprado armamento da empresa estatal Rosoboronexport, a maior exportadora russa de armamento, que anteriormente tinha sido sancionada por Washington.

Agora, a EDD, responsável pelas armas e equipamento do Exército chinês, está proibida de fazer transações financeiras nos EUA, não poderá exportar produtos para território americano e todas suas propriedades serão embargadas.

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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, qualificou esta medida de "irracional" e anunciou que a China já apresentou uma queixa formal pelo que consideram uma violação das normas internacionais, o que afeta as relações entre ambos os países.

"Pedimos energicamente aos EUA que solucionem este problema e retirem estas sanções", afirmou Geng em entrevista coletiva, advertindo que "caso contrário, os EUA terão que aguentar as consequências".

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O porta-voz também defendeu que Pequim e Moscou são "parceiros estratégicos" e que seus intercâmbios, incluindo os relacionados em defesa nacional, se baseiam na confiança mútua e no cumprimento das normas internacionais.

A empresa chinesa foi advertida por adquirir em 2017 aviões de combate Su-35 e, em 2018, equipamentos relacionadas ao sistema de mísseis terra ar S-400, segundo detalhou o Departamento de Estado dos EUA.

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Um dos funcionários americanos que falou com a imprensa insistiu que as sanções contra a companhia chinesa, na realidade, tem como alvo Moscou e não buscam prejudicar a capacidade de defesa da China.

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