Ex-vice do Equador completa 23 dias em greve de fome

O ex vice-presidente do Equador, Jorge Glas, completa nesta segunda-feira (12), 23 dias de greve de fome, agora levada ao extremo com a recusa a ingerir até mesmo água; ele denuncia que é preso político e vítima de perseguição

Ex-vice do Equador completa 23 dias em greve de fome
Ex-vice do Equador completa 23 dias em greve de fome (Foto: Wladimir Jativa)


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247, com Prensa Latina - O ex vice-presidente do Equador, Jorge Glas, completa nesta segunda-feira (12), 23 dias de greve de fome, agora levada ao extremo com a recusa a ingerir até mesmo água.

Glas decidiu radicalizar depois de ser transferido do Centro de Reabilitação de Latacunga ao Hospital Carlos Andrade Marín, onde foi necessário administrar alimentação intravenosa.

Glas pede às autoridades que o transfiram a uma prisão de Quito, onde permaneceu por mais de um ano, após ser vinculado ao caso de corrupção da construtora brasileira Odebrecht.

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Em 21 de outubro último, ele foi levado a Latacunga, depois que o ex-secretário de Comunicação Fernando Alvarado, fugiu do país. Alvarado enfrentava uma investigação por 11 acusações, livrou-se da tornozeleira eletrônica que usava e abandonou o país.

Segundo as autoridades, a transferência de Glas foi motivada por "razões de segurança", mas a defesa do ex-vice sustenta que se trata de um ato de vingança política.

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"Sou um preso político. Pelo ódio sem limites me transferiram de prisão sem motivo, somente para me humilhar, por vingança. Minha vida corre perigo, afirmou Glas em uma carta divulgada nas redes sociais, em que ressaltou que a greve de fome é por tempo indeterminado.

A Cruz Vermelha Internacional e a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, assim como a Conferência Episcopal do Equador são algumas das organizações instadas a visitar Glas para verificar seu estado, assim como as violações cometidas em seu caso.

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O processo contra Glas tomou dimensões internacionais devido a todas as irregularidades apontadas por sua representação legal e constatadas por juristas e parlamentares de outros países.

Para muitos, Glas é vítima de perseguição política e de uma guerra declarada pelo atual governo contra autoridades que ocuparam cargos durante as duas gestões de Rafael Correa (2007-2017), que também enfrenta um processo pelo suposto sequestro de Fernando Balda, ocorrido em 2012, na Colômbia, onde era fugitivo da justiça equatoriana.

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