Ex-presidente do Peru é impedido de deixar o país por escândalo da Odebrecht
Justiça peruana proibiu o ex-presidente do país, Alan García, de deixar o país por 18 meses, enquanto dura a investigação de suposto caso de corrupção envolvendo a brasileira Odebrecht; García, que vive principalmente na Espanha, chegou a Lima na quinta-feira para testemunhar perante o promotor Pérez no âmbito de uma investigação sobre alegadas irregularidades uma obra da Odebrecht, mas a audiência foi adiada pelo magistrado
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Sputnik - Um juiz peruano decidiu neste sábado proibir o ex-presidente do país, Alan García, de deixar o país por 18 meses, enquanto dura a investigação de suposto caso de corrupção envolvendo a brasileira Odebrecht.
O ex-mandatário, que governou o Peru duas vezes (1985-1990 e 2006-2011), não compareceu à audiência judicial em que o promotor José Pérez defendeu o pedido para impedir que García saísse do país sul-americano.
García, que vive principalmente na Espanha, chegou a Lima na quinta-feira para testemunhar perante o promotor Pérez no âmbito de uma investigação sobre alegadas irregularidades uma obra da Odebrecht, mas a audiência foi adiada pelo magistrado.
O promotor disse durante a audiência de sábado que a Odebrecht teria pago US$ 100 mil a Garcia por se apresentar em conferências, e que essa seria uma forma encontrada pela empresa de pagar por serviços políticos.
García confirmou que já realizou diversas conferências no mundo todo, na qualidade de ex-presidente, mas rejeitou as acusações de que uma apresentação feita para um grupo de empresários no Brasil foi paga pela Odebrecht.
O caso de suborno envolvendo a Odebrecht afetou os últimos quatro presidentes do Peru. Os ex-mandatários Ollanta Humala e Pedro Pablo Kuczynski estão enfrentando investigações no país, enquanto Alejandro Toledo enfrenta um processo de extradição nos Estados Unidos.
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