Rússia condena guerras comerciais dos EUA
"Queremos que o sistema de comércio global permaneça aberto, que ele permaneça funcionando. É claro que isso não é facilitado pelas ações de Washington, que já reestruturou a zona de livre comércio norte-americana e abandonou a Parceria Trans-Pacífico", declarou o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, à agência de notícias cazaque Khabar
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Da Agência Sputinik – A Rússia espera que o sistema de comércio global seja aberto, mas as políticas comerciais dos EUA não contribuem para mercados transparentes, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, neste domingo.
"Queremos que o sistema de comércio global permaneça aberto, que ele permaneça funcionando. É claro que isso não é facilitado pelas ações de Washington, que já reestruturou a zona de livre comércio norte-americana e abandonou a Parceria Trans-Pacífico", declarou o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, à agência de notícias cazaque Khabar.
Segundo o ministro, os Estados Unidos permitem que seu presidente Donald Trump tome decisões importantes por conta própria, sem levar em consideração as estruturas internacionais e os compromissos de longa data. Comentando a posição da Rússia na disputa comercial entre a China e os Estados Unidos, Lavrov disse que Moscou não tem intenção de favorecer nenhum partido.
"Queremos resolver os problemas não se unindo a uma guerra comercial ao lado de alguém, mas usando procedimentos legítimos da Organização Mundial do Comércio, como já fazemos. Isso é também o que a China e a União Europeia estão fazendo em relação aos Estados Unidos", Lavrov disse.
Lavrov concluiu expressando confiança de que o governo dos EUA entenderia a importância de "trabalhar coletivamente e seguir as regras desenvolvidas há décadas pela Organização Mundial do Comércio".
Desde o ano passado, o governo Trump vem travando guerras comerciais em todo o mundo, incluindo disputas comerciais com seus principais parceiros causadas pelas tarifas sobre aço e alumínio importados. Uma das discordâncias comerciais mais contínuas é a linha EUA-China, que começou em março e foi exacerbada nos últimos meses por direitos mútuos sobre bens importados.
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