Afrânio Jardim: Gleisi acerta ao ir à posse de Maduro

"Os socialistas devem estar juntos para resistir a esta onda conservadora e retrógrada que se espalha pelo mundo todo. Como a história avança através das forças sociais que se opõem, em breve, voltaremos a ter esperanças mais concretas de que a justiça social ainda será possível neste mundo desigual e egoísta", disse o professor de direito da UERJ, em análise postada em seu Facebook

Afrânio Jardim: Gleisi acerta ao ir à posse de Maduro
Afrânio Jardim: Gleisi acerta ao ir à posse de Maduro (Foto: Mauro Calove/MCVIDEOS)


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247 - O professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Afrânio Jardim, considera um acerto a ida da presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffman, à posse do presidente reeleito da Venezula, Nicolas Maduro. 

Para ele, Maduro é uma tentativa de instaurar uma economia socialista através dos meios democráticos, com eleições e sem violência política, salvo aquela usada para evitar golpes de Estado, tentados pelas forças de Direita, auxiliadas pelos Estados Unidos.

"Os socialistas devem estar juntos para resistir a esta onda conservadora e retrógrada que se espalha pelo mundo todo. Como a história avança através das forças sociais que se opõem, em breve, voltaremos a ter esperanças mais concretas de que a justiça social ainda será possível neste mundo desigual e egoísta", disse o professor.

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Confira o texto completo:

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VENEZUELA RESISTE E DÁ MAIS UM GRANDE PASSO EM DIREÇÃO AO ALMEJADO SOCIALISMO DEMOCRÁTICO.

APÓS GRANDE VOTAÇÃO NAS RECENTES ELEIÇÕES
PRESIDENCIAIS, NICOLAS MADURO TOMARÁ POSSE, NOVAMENTE, COMO PRESIDENTE DA VENEZUELA.

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Muitos países não querem reconhecer esta eleição, na verdade, por questões ideológicas. Eles e seus empresários estão boicotando, com a ajuda da grande mídia comercial, a tentativa de se introduzir o socialismo democrático no país irmão.

Ninguém aponta e traz prova de qualquer irregularidade em tais eleições, apenas falam que elas não foram legítimas e justas… Como assim?

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A situação do Brasil ainda é mais delicada, pois o Ministério das Relações Exteriores questionou a legitimidade das eleições do Maduro pelo fato de o seu maior opositor estar preso e não ter podido concorrer no pleito.

Isto é de uma hipocrisia alarmante. A prevalecer este argumento, a eleição do Capitão truculento, aqui no Brasil, também é ilegítima e injusta. Pois o líder disparado nas pesquisas de opinião pública – ex-presidente Lula – também foi mantido preso e não pôde concorrer nas eleições, mesmo com manifestação em sentido contrário da ONU. Dois pesos, duas medidas.

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Como socialista, também gostaria de estar na Venezuela no dia de amanhã. Depois de Allende, no Chile, esta é mais uma tentativa de instaurar uma economia socialista através dos meios democráticos, com eleições e sem violência política, salvo aquela usada para evitar golpes de Estado, tentados pelas forças de Direita, auxiliadas pelos Estados Unidos.

Julgo, pois, correta a presença da senadora Gleisi Hoffman.

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Os socialistas devem estar juntos para resistir a esta onda conservadora e retrógrada que se espalha pelo mundo todo. Como a história avança através das forças sociais que se opõem, em breve, voltaremos a ter esperanças mais concretas de que a justiça social ainda será possível neste mundo desigual e egoísta.

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