Ernesto Araújo provoca Venezuela e diz que queda de Maduro é 'questão de tempo'
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não poderá reverter a transição democrática que está ocorrendo em seu país, mas os militares também precisarão apoiar essa mudança, declarou o ministro de Relações Exteriores do Brasil nesta sexta-feira (24)
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Sputnik - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não poderá reverter a transição democrática que está ocorrendo em seu país, mas os militares também precisarão apoiar essa mudança, declarou o ministro de Relações Exteriores do Brasil nesta sexta-feira (24).
O líder da oposição, Juan Guaidó, pediu aos militares que mudem de lado no mês passado, mas fracassou e apenas um punhado de soldados atendeu a sua convocação no dia 30 de abril. O governo de Maduro lançou uma ofensiva contra legisladores da oposição supostamente ligados à tentativa.
"O processo que está em vigor desde janeiro [...] é irreversível com todo o apoio internacional para uma transição democrática. Não há como o regime de Maduro permanecer no poder indefinidamente", afirmou Ernesto Araújo à Agência Reuters em Paris.
O governo de extrema-direita do presidente Jair Bolsonaro juntou-se a outros países que reconhecem Guaidó como o líder legítimo da Venezuela.
Apesar das sanções dos EUA, os altos escalões militares da Venezuela ignoraram amplamente as súplicas da oposição e de Washington para se voltar contra Maduro.
Araújo, que estava em Paris para uma reunião da OCDE no momento em que o Brasil se aproxima da organização, avaliou não acreditar que a intervenção estrangeira na Venezuela fosse necessária e que os esforços econômicos e diplomáticos estavam isolando Maduro.
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