Propina a Cunha foi paga da Suíça, diz lobista à PF

Em depoimento à Polícia Federal, o empresário João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador do PMDB na arrecadação de propinas em contratos da Petrobras, afirmou que abriu uma conta na Suíça para operacionalizar o pagamento de propina ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ); Henriques, que teve prisão preventiva decretada pelo juiz Sérgio Moro, não especificou o montante pago, mas disse que o repasse a Cunha foi um pedido de Felipe Diniz, filho do ex-deputado Fernando Diniz (PMDB-MG), morto em 2009, e seria referente à compra de um campo de exploração de petróleo no Benin, África

Em depoimento à Polícia Federal, o empresário João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador do PMDB na arrecadação de propinas em contratos da Petrobras, afirmou que abriu uma conta na Suíça para operacionalizar o pagamento de propina ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ); Henriques, que teve prisão preventiva decretada pelo juiz Sérgio Moro, não especificou o montante pago, mas disse que o repasse a Cunha foi um pedido de Felipe Diniz, filho do ex-deputado Fernando Diniz (PMDB-MG), morto em 2009, e seria referente à compra de um campo de exploração de petróleo no Benin, África
Em depoimento à Polícia Federal, o empresário João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador do PMDB na arrecadação de propinas em contratos da Petrobras, afirmou que abriu uma conta na Suíça para operacionalizar o pagamento de propina ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ); Henriques, que teve prisão preventiva decretada pelo juiz Sérgio Moro, não especificou o montante pago, mas disse que o repasse a Cunha foi um pedido de Felipe Diniz, filho do ex-deputado Fernando Diniz (PMDB-MG), morto em 2009, e seria referente à compra de um campo de exploração de petróleo no Benin, África (Foto: Aquiles Lins)


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Paraná 247 - Em depoimento à Polícia Federal no âmbito das investigações da operação Lava Jato, o empresário João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador do PMDB na arrecadação de propinas em contratos da Petrobras, afirmou que abriu uma conta na Suíça para operacionalizar o pagamento de propina ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O pagamento de propina refere-se a um contrato de compra de um campo de exploração em Benin, na África, pela estatal. Preso há uma semana, Henriques disse à PF que o repasse a Cunha foi um pedido de Felipe Diniz, filho do ex-deputado Fernando Diniz (PMDB-MG) – morto em 2009.

"Em relação à aquisição pela Petrobras do campo de exploração em Benin, a pessoa que lhe indicou a conta para pagamento foi Felipe Diniz; que Felipe Diniz era filho de Fernando Diniz; que Felipe enfrentava dificuldades econômicas; que a conta indicada para o pagamento pertencia a Eduardo Cunha", diz trecho do depoimento do lobista à PF. 

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João Henriques teve sua prisão preventiva decretada pelo juiz Sérgio Moro na sexta-feria, 25, e afirmou também que não sabia que o destinatário da suposta propina era o presidente da Câmara, que nunca teve relação com o presidente da Casa e que só ficou sabendo da titularidade da conta há cerca de dois meses. 

Investigado por ter intermediado negócios na área Internacional da Petrobras e ter recebido mais de R$ 20 milhões de fornecedoras da estatal, Henriques havia sido preso temporariamente na 19ª Fase da Operação Lava-Jato. Segundo o Ministério Público Federal, além de ter participado da transação da compra do campo de petróleo no Benin, Henriques intermediou a venda da refinaria San Lorenzo, a compra de 50% de um bloco de exploração offshore na Namíbia, a contratação do navio-sonda Titanium Explorer e o contrato de US$ 825,6 milhões firmado para a Odebrecht em 2010 para prestação de serviços de certificação na área de segurança e meio ambiente.

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Eduardo Cunha nega ter recebido propina e tem afirmado que não virar "comentarista de delação". 

 

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