Moro diz que não pode “censurar” imagens ilegais da condução coercitiva de Lula

Em resposta à defesa de Lula sobre um pedido para impedir que uma suposta gravação da condução coercitiva do ex-presidente seja exibida em meios de comunicação e pela produção do filme "Lava Jato - A Lei é Para Todos", o juiz Sergio Moro disse que não pode fazer nada para impedir eventual vazamento, pois não cabe a ele "impor censura" à imprensa; "Observo inicialmente que não cabe a este Juízo impor censura a veículos de comunicação ou mesmo à produção de algum filme. Não são eles sequer partes deste processo", justificou

Em resposta à defesa de Lula sobre um pedido para impedir que uma suposta gravação da condução coercitiva do ex-presidente seja exibida em meios de comunicação e pela produção do filme "Lava Jato - A Lei é Para Todos", o juiz Sergio Moro disse que não pode fazer nada para impedir eventual vazamento, pois não cabe a ele "impor censura" à imprensa; "Observo inicialmente que não cabe a este Juízo impor censura a veículos de comunicação ou mesmo à produção de algum filme. Não são eles sequer partes deste processo", justificou
Em resposta à defesa de Lula sobre um pedido para impedir que uma suposta gravação da condução coercitiva do ex-presidente seja exibida em meios de comunicação e pela produção do filme "Lava Jato - A Lei é Para Todos", o juiz Sergio Moro disse que não pode fazer nada para impedir eventual vazamento, pois não cabe a ele "impor censura" à imprensa; "Observo inicialmente que não cabe a este Juízo impor censura a veículos de comunicação ou mesmo à produção de algum filme. Não são eles sequer partes deste processo", justificou (Foto: Gisele Federicce)


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Jornal GGN - O juiz Sergio Moro já deu uma resposta à defesa de Lula sobre um pedido para impedir que uma suposta gravação da condução coercitiva do ex-presidente seja exibida em meios de comunicação e pela produção "Lava Jato - A Lei é Para Todos." Moro disse que não pode fazer nada para impedir eventual vazamento, pois não cabe a ele "impor censura" à imprensa.

"Observo inicialmente que não cabe a este Juízo impor censura a veículos de comunicação ou mesmo à produção de algum filme. Não são eles sequer partes deste processo [que investiga a participação de Lula nos esquemas apurados pela Lava Jato]", disse Moro.

A defesa entrou com a reclamação na tarde desta sexta (24), após a revista Veja noticiar que no filme sobre a Lava Jato serão utilizadas as imagens da condução coercitiva de Lula, gravadas ilegalmente pela própria Polícia Federal.

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Apesar de Moro ter proibido qualquer registro da ação que ocorreu em 4 de março de 2016, a gravação teria sido cedida à Veja e à produtora do filme. Veja ainda afirmou que foi um agente da PF, com câmera acoplada ao uniforme, quem fez as imagens.

Para Moro, contudo, se essa notícia fosse real, o portal já teria divulgado a gravação. "Não consta que qualquer gravação efetuada durante a diligência de condução coercitiva tenha sido disponibilizado à produção do filme ou a qualquer veículo de imprensa. Se o último fato tivesse ocorrido, aliás, provavelmente tais imagens já teriam sido publicizadas", disse.

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O juiz, ao final, decidiu intimar a Polícia Federal para "prestar oportunos esclarecimentos" sobre a queixa da defesa de Lula.

Os advogados do ex-presidente questionaram o fato de o financiamento do filme sobre a Lava Jato ser sigiloso e Lula ser o alvo central dos ataques. "A quem interessa macular a imagem do ex-presidente, justamente quando simulações de institutos de pesquisa o colocam em posição de destaque na disputa presidencial de 2018?", indagaram.

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A PF tem 5 dias para se manifestar.

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